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Claúdio Salles

Claúdio Salles

O PPGA/UFF realiza nessa sexta, dia 28 de setembro de 2018,  mais uma edição das "Conversas Antropofágicas". O Tema desta edição é : "Comunicação e violência" . Compondo a mesa estarão Edilson Márcio Almeida da Silva - PPGA/UFF,  Antônio Werneck - O GLOBO e Rafael de Luna Freire - PPGCine/UFF. O evento acontece de 17:30 a 20:30 na sala 231, Bloco P, Gragoatá, UFF/Niterói.

 

 

Acontecerá no próximo dia 28 de setembro, no Centro de Convenções Unicamp, o  Fórum Permanente Violência, Justiça Criminal e Segurança Pública: desafios políticos .

O objetivo do fórum é debater as políticas públicas de segurança e justiça criminal em face dos desafios de lidar com a conflituosidade violenta, o controle social do crime e as perspectivas de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática, condizentes com os direitos humanos. Pretende-se construir um panorama das principais políticas de segurança pública e justiça criminal no Brasil, seus desafios e críticas, e apontar caminhos e soluções para a superação das dificuldades históricas e conjunturais que o Brasil enfrenta nessa dimensão. 

O fórum Violência, Justiça Criminal e Segurança Pública: desafios políticos foi idealizado em uma parceria do Laboratório de Estudos sobre Política e Criminologia da Unicamp (PolCrim), pelo Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos da Universidade Federal de São Carlos (Gevac/UFSCar) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).

Os pesquisadores vinculados ao INCT-INEAC: Jacqueline Muniz,  Rodrigo Ghiringheli de Azevedo e Jacqueline Sinhoretto participarão do evento.

As inscrições podem ser feitas no endereço: https://sistemas.preac.unicamp.br/admin/inscritos/novo/38

 

Confira abaixo mais informações e a programação completa com as mesas e conferências do Fórum Permanente Violência, Justiça Criminal e Segurança Pública: desafios políticos .

Data do evento: 28/09/2018

Período de inscrição: 31/08/2018 a 27/09/2018

Vagas: 840

 

Local: Centro de Convenções da UNICAMP

Evento: GRATUITO

PROGRAMAÇÃO

8h30 – Credenciamento

9h – Abertura

9h20 – Conferência de abertura: “Disputas sobre a política de segurança pública no Brasil: policiais, políticos,  juristas e cidadãos”

Fiona Macaulay (Senior Lecturer in Development Studies, Department of Peace Studies and International Developmente, University of Bradford, Reino Unido)

10h20 – Coffee break

10h35 – Mesa de debates: Guerra às drogas e encarceramento em massa

Camila Nunes Dias (Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo, professora da Universidade Federal do ABC, pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e associada ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública)

Liana de Paula (Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo, professora de sociologia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e, atualmente, pesquisadora visitante no King’s Brazil Institute do King’s College London e no Instituto de Criminologia da Universidade de Cambrigde; líder do Grupo de Pesquisa sobre Cidadania, Violência e Administração da Justiça - CiVAJ/Unifesp, pesquisadora Grupo de Pesquisa sobre Governo, Ética e Subjetividade - GES e do Grupo de Pesquisa sobre Violência e Administração de Conflitos - Gevac/UFSCar, que integra o INCT Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos)

Comentários: Luciana Zaffalon (Doutora em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas. Supervisora Geral do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Integra a Secretaria Executiva da Plataforma Brasileira de Política de Drogas e o Grupo de Estudos e Trabalhos – Mulheres Encarceradas. Pesquisadora do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da Fundação Getulio Vargas)

12h – Almoço

14h – Mesa de debates: Políticas punitivistas e independência judicial

Isadora Brandão (defensora pública, coordenadora do Núcleo Especializado em Diversidade e Igualdade Racial da Defensoria Pública do Estado de São Paulo 

Cristiano Maronna (Advogado, Doutor em Direito Penal pela Universidade de São Paulo, Presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e Secretário Executivo da Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas)

Comentários: Frederico de Almeida (Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Professor Doutor do Departamento de Ciência Política e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Pesquisador do Centro de Estudos Internacionais e de Política Contemporânea da UNICAMP e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos)

15h25 – Coffee Break

15h35 – Mesa de debates: Militarização da segurança pública e direitos humanos

Jacqueline Muniz (Professora adjunta do Departamento de Segurança Pública da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, membro do Grupo de Estudos Estratégicos da COPPE/UFRJ, sócia fundadora da Rede de Policiais e Sociedade Civil da América Latina e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Exerceu as funções de diretora do Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça; Coordenadora Setorial de Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos e Diretora da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado do Rio de Janeiro)

Rodrigo Ghiringheli de Azevedo (Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atuando nos Programas de Pós-Graduação em Ciências Criminais e em Ciências Sociais; líder do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC), membro do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e coordenador do Grupo de Trabalho Violência e Sociedade da Sociedade Brasileira de Sociologia. É pesquisador associado e membro do Comitê Gestor do Instituto Nacional de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos)

Comentários: Jacqueline Sinhoretto (Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Professora Adjunta do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. Líder do Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos da UFSCar. Pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos.)

 

Com o objetivo  dar continuidade ao intercâmbio entre professores, pesquisadores, alunos e servidores envolvidos com pesquisas em Ciências Humanas e Sociais (CHS) e com a implantação e/ou consolidação de comitês de Ética em Pesquisa em CHS, segue em setembro a programação do  Ciclo de debates sobre ética em pesquisa em ciências humanas e sociais do CEP-CFCH/UFRJ, que conta com a participação de diversos pesquisadores vinculados ao INCT InEAC. As atividades acontecem no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ. Confira abaixo a programação completa do projeto.

Terça, 25 Setembro 2018 11:01

DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO

O curso de bacharelado em Segurança Pública e Social da UFF e o Ineac retomam em outubro a programação do projeto DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO, coordenado pela antropóloga Luciane Patrício (DSP-UFF).

O projeto de extensão concederá horas de atividades complementares e também haverá sorteio de livros durante os eventos . Vão participar das palestras diversos pesquisadores vinculado ao INCT InEAC como: Roberto Kant de Lima, Pedro Heitor Geraldo,  Katia Sento Sé Mello, Barbara Lupetti, Jaquelini Muniz e Izabel Nuñes. Confira abaixo a programação completa do DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO.

Segunda, 24 Setembro 2018 12:45

Jornada de Alunos de Antropologia do PPGA-UFF

Começa hoje, 24 de setembro e vai até o dia 27/9 de 2018, no auditório do Bloco "P" do Campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense (UFF),  a décima segunda edição da Jornada de Alunos de Antropologia do PPGA-UFF, intitulada “Diálogos Étnico-Raciais: embates e construções”.

Na produção do conhecimento antropológico, discutir questões étnico-raciais não é novidade. Direta ou indiretamente, a discussão perpassou os debates/embates da Antropologia desde seus primórdios. Parece-nos importante lembrar que a maior parte da produção científica contemporânea foi constituída a partir de um saber eurocêntrico num contexto colonial. A partir de uma estrutura de poder que exterminou, subjugou, marginalizou e invisibilizou corpos e outras possibilidades de conhecimento que não aquelas normalizadas pela experiência européia (e posteriormente também estadunidense). Por esses contextos, a Antropologia se estruturou, em um primeiro momento, como a ciência produzida por pessoas brancas estudando grupos e pessoas não-brancas. 

Se é verdade que a Antropologia se estabelece, principalmente, como disciplina de estudo das alteridades, tal debate aparece como campo possível para os estudos dessas diferenças. Pensando que as diferenças não são naturais - mas significados cultural/socialmente localizados - nem se traduzem, necessariamente, em desigualdade, nos perguntamos: qual foi e é o papel dos antropólogos na (des)estruturação das desigualdades étnico-raciais? Quais as contribuições da Antropologia para esses debates?

Em 2018, quando se completa 130 anos da abolição formal da escravidão no Brasil, entendemos a urgência de se fazer uma avaliação crítica dentro da sociedade sobre a permanência de estruturas racistas e etnocêntricas. Pensamos a partir do envolvimento de cientistas sociais nos embates e construções e nas demandas políticas de inclusão e reparação histórica. Falamos diante de um contexto em que, a despeito de uma população majoritariamente negra e indígena, antropólogos seguem sendo majoritariamente brancos. O momento é também de uma grande inserção de estudantes negras/os e indígenas a partir das políticas de ação afirmativa implementadas nas universidades, fruto de décadas de militância de movimentos sociais. Quais contribuições têm se construído por antropólogas/os indígenas e negras/os a partir do atual momento e dos diversos embates dessa construção?

O LEMI - LABORATÓRIO ESTÚDIO MULTIMÍDIA DO INEAC transmitirá o evento . 

Para assistir acesse a Fan Page do INCT InEAC : https://www.facebook.com/inctineac/

Ou o canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/ineac


Confira abaixo a programação da jornada:

 

 

 

 

Com entrada franca, o projeto Cinema em Rede traz, nesse dia 20 de setembro de 2018, no Cine Artes UFF, a exibição do filme AUTO DE RESISTÊNCIA, seguida de debate em rede com a diretora Natasha Neri e a professora Klarissa Platero, do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (InEAC-UFF)

O filme foi eleito o melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem no É Tudo Verdade 2018 e traz um acompanhamento preciso dos casos de homicídios cometidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro classificados como legítima defesa. Durante a tramitação dessas ocorrências na justiça, fica evidente o padrão de imprudência da corporação em relação a elas: investigações esdrúxulas e perícias defeituosas, nas quais 98% dos inquéritos são arquivados.

Mais informações: http://www.cinemasemrede.rnp.br/2018/09/11/cinemas-em-redes-exibe-auto-de-resistencia/

 

Organizado pelo Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (InEAC), em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Sociologia do Direito (NSD) e com especial apoio da FAPERJ, será realizado entre os dias 17 e 21 de setembro na UFF, o seminário “Segurança Pública e Universidade: a experiência dos cursos de Segurança Pública e Social da UFF” . O Evento acontecerá  no auditório do NAB, AUDITÓRIO DO NÚCLEO DE ESTUDOS EM BIOMASSA E GERENCIAMENTO DE ÁGUA - no Campus da Praia Vermelha da UFF. O seminário tem como objetivo apresentar e discutir as experiências da criação e execução dos cursos de bacharelado e tecnologia em segurança pública e social por meio da articulação das iniciativas institucionais de ensino, extensão, pesquisa e inovação para o desenvolvimento social. 
O evento terá início às 18h. Aos participantes será atribuída 20h de atividades complementares.

 

O LEMI - LABORATÓRIO ESTÚDIO MULTIMÍDIA DO INEAC transmitirá o evento . 

Para assistir acesse a Fan Page do INCT InEAC : https://www.facebook.com/inctineac/

Ou o canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/ineac

Confira abaixo toda a programação do evento.

 

Quinta, 06 Setembro 2018 01:24

O SENADOR E O BISPO

Com palestras de Roberto Fragale (Doutor em Ciência Política pela Université de Montpellier I  e Professor Titular em Sociologia Jurídica da Faculdade de Direito da UFF) e Fernando Fontainha (Professor e Pesquisador do IESP-UERJ e Pesquisador Associado do CEPEL – Centre d`Études Politiques de l`Europe Latine), acontece, no próximo dia 11 de setembro, de 2018,  o lançamento do livro O SENADOR E O BISPO do antropólogo e cientista político Pedro Heitor Barros, pesquisador vinculado ao INCT INEAC. 

Nesse livro Pedro Heitor analisa um momento central de decisão da representação política. A “antessala da política” é o momento da campanha onde se organizam os apoios e os discursos políticos que levarão os candidatos a ocupar cadeiras legiferantes ou postos de governo. Nas eleições de 2004 para a prefeitura do Rio de Janeiro, o significado desse processo foi acrescido de caráter religioso. Estava disputando o pleito, com grandes chances de se eleger, um Parlamentar que era, ao mesmo tempo, um líder religioso. À época Senador pelo PL, Marcelo Bezerra Crivella era também Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. A análise demonstra o trânsito estratégico entre identidades operado por Crivella para realizar o entrelaçamento entre religião e política. O livro faz parte da coleção ``Conflitos, direitos e sociedade´´.

O evento acontece na próxima terça,  dia 11 de setembro, às 18:30h, no bloco ``P´´ do Campus do Gragoatá da UFF, em Niterói, RJ.

"Em mais uma notícia mentirosa na grande imprensa, cuja versão sequer foi confirmada pelo grande empresário citado, lança-se a ideia de que a UFRJ teria interditado o aporte de US$ 80 milhões do Banco Mundial para total reelaboração do Museu Nacional e recuperação do prédio do Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista. Nunca houve tal interdição, assim como nunca houve a intenção de transformar o Museu Nacional numa OS ou fundação independente. A verdade é que após meses de trabalho conjunto de uma comissão do Museu Nacional com técnicos do Banco Mundial durante a gestão do Prof. Luiz Fernando Dias Duarte no MN, o banco simplesmente descontinuou as negociações. Os documentos que comprovam tudo isso perderam-se com o fogo, as mentiras viram verbete da wikipedia no mesmo dia em que saem num períódico de repercussão nacional, em vozes que nunca tiveram qualquer relação com nosso Museu, nem com a universidade, nem fizeram parte de qualquer negociação e muito menos se preocuparam com o ou com o patrimônio nacional".

Antonio Carlos de Souza Lima (professor titular do PPGAS/Museu Nacional/UFRJ).

 
Duzentos anos de História e produção de conhecimento científico sobre Geologia, Paleontologia, Arqueologia, Botânica, Zoologia, Etnografia, Linguística, Antropologia, dentre outros campos das Ciências Naturais e Sociais, tornaram-se cinzas em decorrência do fogo que consumiu o edifício principal do Museu Nacional, instituição criada por D. João VI em 1818, patrimônio histórico do Brasil. Trata-se de uma tragédia sem proporções para a pesquisa e o desenvolvimento do conhecimento no domínio de muitos ramos das Ciências no Brasil. Em especial, para nossos colegas antropólogos, diante da destruição do acervo físico e documental do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional - PPGAS/MN-UFRJ, que completará 50 anos em 2018, uma referência internacional renomada na formação de recursos humanos de alta qualidade em nossa área. Diante do perverso congelamento dos gastos em educação por 20 anos, hoje assistimos as chamas devorarem uma importante instituição de cultura, ciência e educação que se vê atacada e destruída pelo descaso e pela falta de compromisso com a coisa pública. Com os cortes de efeito paralisante e falsas políticas de austeridade, a Universidade Pública hoje se vê em cinzas. Nós, professores da Antropologia da Universidade Federal Fluminense, nos solidarizamos com nossos colegas professores no Museu Nacional, parceiros de militância acadêmica, com seus pesquisadores, funcionários,  estudantes e bolsistas, bem como nos colocamos à disposição para colaborar com a logística, com as ações de memória e com a luta pela dignidade de trabalho.
 
 
Fabio Reis Mota
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia - PPGA-UFF
 
Daniel Bitter
Coordenador do Curso de Bacharelado em Antropologia - GAO-UFF
 
Felipe Berocan Veiga
Chefe do Departamento de Antropologia - GAP-UFF
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