enfrdeites
Claúdio Salles

Claúdio Salles

O Site do INCT InEAC publica o resultado final do processo de seleção para o Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Justiça e Segurança – turma 2019. 

Os aprovados/classificados deverão comparecer no dia 12/04, às 10h, na sede do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (NEPEAC), localizado na Rua José Clemente, 73, 9º andar, centro de Niterói, para realizar a inscrição.

Qualquer dúvida, entrem em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou através do telefone 3674-7825.

A Coordenação entrará em contato com maiores informações.

 
Seleção para o Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Justiça e Segurança - Turma 2019
PPGJS/InEAC/UFF
 
Acesse o resultado no PDF  anexo

O Departamento de Segurança Pública da UFF, em consonância ao novo cronograma da seleção do Programa de Pós-Graduação em Justiça e Segurança (PPGJS/InEAC),  publicou no seu site as notas da etapa PROVA ORAL e o Resultado Final, até o presente momento. 
A Publicação completa  foi feita no endereço: http://dsp.sites.uff.br/?cat=2 .

Publicamos em PDF no link dessa notícia as referidas notas.

 

 

Quarta, 03 Abril 2019 16:48

REVISTA ANTROPOLÍTICA 44 está no ar !!

Já saiu a edição 44 da ANTROPOLÍTICA - REVISTA CONTEMPORÂNEA DA ANTROPOLOGIA. http://www.revistas.uff.br/index.php/antropolitica/issue/view/21/showToc

A Antropolítica – Revista Contemporânea de Antropologia do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense, é uma revista científica que tem como objetivo a publicação de artigos e resenhas, relevantes para o campo da Antropologia e das Ciências Sociais.

Com periodicidade semestral, cada número é composto por um Dossiê temático, organizado por um docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, uma seção de artigos de temática livre, uma seção recentemente inaugurada com o título de Olhares Cruzados, com o propósito de abrigar artigos que contribuam para a refl exão sobre diálogos internacionais e uma quarta, composta por resenhas.

Nessa edição a participação de vários pesquisadores do INCT-INEAC, confira abaixo:

Dossiê Temático

Fabio Reis Mota
 
Laurent Thévenot
 
Luís Roberto Cardoso de Oliveira
 
Alain Battegay
 
José Manuel Resende
 
Fabio Reis Mota
 
 

Artigos

Patrícia dos Santos Pinheiro
 
Monalisa Dias de Siqueira, Ceres Gomes Víctora
 
Igor José de Renó Machado
 
Vera Lucia Ermida Barbosa
 
 

Olhares Cruzados

Mariana Inés Godoy
 
 

Trajetórias e Perspectivas

Juliana Blasi Cunha, Licia do Prado Valladares, Wania Amélia Belchior Mesquita, Luciane Soares da Silva
 
 

Resenhas

Rafael Morato Zanatto

 

A FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ promovem no próximo dia 6 de abril de 2019, o SEMINÁRIO - Viciados, usuários e traficantes: Pesquisas empíricas sobre o uso e práticas sociais relacionadas as drogas. A atividade acontecerá no Pop CEDERJ de Niterói, Rio de Janeiro. Os palestrantes serão Artur Dalla Cypreste (Mestrado e Doutorado em Sociologia Política pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ); o antropólogo Marcos Veríssimo (Doutor pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Universidade Federal Fluminense. Mestre em Antropologia pelo mesmo programa. Especialista em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense. Graduado em Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura) pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisador associado ao Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC); e Marcelo da Silveira Campos (Pós Doutorando no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC/UFF/FAPERJ). Doutor em Sociologia (2015) pela USP, com estágio doutoral-sanduíche (BEPE/FAPESP) no Departamento de Criminologia da Universidade de Ottawa). O mediador da mesa será o aluno Marcos José Amaral.

A Palestra está marcada para às 10h da manhã e o endereço é Rua Soares Miranda 77, 5º andar, Fonseca – Niterói, RJ 

O site do INCT INEAC reproduz aqui o link da matéria do último dia 30 de março de 2019, escrita por Marco Antonio Carvalho / Dados: Cecília do Lago (com base em estudo da ABJ), publicada no ESTADÃO e intitulada: "Sem lei que cite quantidades, polícia dá destinos diversos a flagrados com droga" .

A matéria traz a participação do pesquisador Marcelo da Silveira Campos, pós-doutorando do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC), que já havia encontrado esse padrão quando realizou a pesquisa para a sua tese de doutorado defendida na USP sobre a lei 11.343 de 2006. Ele reuniu casos de duas delegacias da cidade de São Paulo: Itaquera, na zona leste, e Santa Cecília, no centro da capital paulista: Segundo Marcelo Campos: “as chances de alguém ser incriminado por tráfico de drogas é 3,6 vezes maior quando o acusado é analfabeto ou possui ensino fundamental em relação às pessoas que possuem ensino superior”. O ano, o gênero (maior risco para mulheres), e o local (maior risco para Itaquera na comparação com Santa Cecília) também foram apresentados como determinantes para os registros nas delegacias."

Para ler a matéria acesse o link abaixo:

https://www.estadao.com.br/infograficos/cidades,sem-lei-que-cite-quantidades-policia-da-destinos-diversos-a-flagrados-com-droga,977293

 

 

 

O Comitê de Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado (UFFGEN) realiza no LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC o "VI Workshop de Acesso ao Patrimônio Genético e/ou Conhecimento Tradicional Associado - Conhecimento Tradicional e os Desafios das Ciências Humanas no SISGEN"  . O evento foi idealizado para aqueles que trabalham com Conhecimento Tradicional Associado.

Será realizado na sexta, dia 29/03/2019 às 10h, no Auditório do LEMI - Laboratório de Estúdio Multimídia do INCT - INEAC/UFF (Rua José Clemente, 73 - 9 andar, Centro, Niterói.

 

O site do INCT/INEAC republica aqui o artigo do coordenador do Instituto, antropólogo Roberto Kant de Lima, publicado no blog do O GLOBO -  https://blogs.oglobo.globo.com/ciencia-matematica/post/obstaculos-culturais-e-juridicos-ao-sucesso-de-politicas-publicas-inovadoras.html . O artigo contou com a colaboração de Silvia Cavalcanti, Professora Titular do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto Biomédico da UFF e de Daniel Simião, professor do Departamento de Antropologia da UnB.

Obstáculos culturais e jurídicos ao sucesso de políticas públicas inovadoras

Contextos empresariais e político-jurídico-administrativos em que se dão as interações entre as instituições de pesquisa, o mercado e o governo são complexos. Artigo de Roberto Kant de Lima, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos, para o blog Ciência & Matemática, do jornal O Globo

Em muitos dos ambientes acadêmicos fala-se com frequência na necessidade e, mesmo, urgência, de que o conhecimento produzido nos institutos e universidades públicos mostre-se úteis à sociedade que em última instância os financia. O argumento é muitas vezes enunciado em tom crítico, como que instando pesquisadores a deixarem suas torres de marfim e interagirem com o mundo que os cerca de maneira a produzir resultados palpáveis em prol do desenvolvimento de nossa sociedade. Estatísticas são apresentadas mostrando, por exemplo, que ocupamos um 14o. lugar mundial em publicações de artigos, mas estamos extremamente defasados no que toca ao impacto que eles possam ter em termos de inovação.

Não há que negar que, tomado em abstrato, o argumento é irretorquível. Para que a sociedade tome os recursos empenhados na pesquisa científica como investimento e não como mera despesa, é indispensável que o retorno desse investimento seja visível. No entanto, quando se levam em considerações os contextos empresariais e político-jurídico-administrativos em que se dão as interações entre as instituições de pesquisa, o mercado e o governo a questão adquire densa complexidade.

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o impacto aqui falado se refere ao alcance das pesquisas dentro do ambiente acadêmico internacional. Entretanto, muitas pesquisas feitas em nossos Institutos e Universidades tem como foco o Brasil, envolvendo peculiaridades que podem não ser de relevante interesse em outros países, mas cujo estudo é fundamental para a nossa sociedade.

Em segundo lugar, porque há diferenças palpáveis nos resultados de pesquisas básicas que resultam em produtos tecnológicos stricto senso com valor econômico para o mercado e aquelas que resultam em produtos passíveis de originar tecnologias sociais, passíveis de gerar formulações de políticas públicas voltadas para a inovação social. As inovações tecnológicas stricto sensu são protegidas através de patentes que geram lucros para seus detentores e costumam chegar mais rápido ao mercado; as inovações tecnológicas de cunho social só produzem efeitos quando incorporadas às instituições encarregadas de desenvolver as políticas públicas de sua competência e têm sucesso quando conseguem a adesão de seu público alvo e, portanto, dependem de muitos fatores alheios ao campo científico.

Em todos os casos, é bom lembrar que sem o conhecimento produzido durante o desenvolvimento da pesquisa básica, geralmente de longo prazo, é praticamente impossível gerar aplicações rentáveis tecnologicamente, mesmo que estas não tivessem estado entre os objetivos iniciais da pesquisa. Por outro lado, a implementação dessas duas formas de inovação precisa andar junta, pois apenas a inovação tecnológica jamais assegurará a implantação de ambientes públicos de civilidade e democracia Republicana necessários ao convívio social contemporâneo.

A questão se torna ainda mais complexa quando observamos as condições nas quais interagem os vários atores envolvidos no processo de traduzir a pesquisa básica em tecnologia de mercado ou de políticas públicas. No primeiro caso, em que interagem instituições de pesquisa, empresas e governo, abundam as contradições e os contraditórios nos sistemas de controle administrativos (como CGU, AGU, TCU, etc.) e judiciais (MP e Magistratura) na interpretação das regras que deveriam administrar e regular com clareza e consenso as relações entre os órgãos públicos e as empresas interessadas em servir-se de suas competências. A insegurança jurídica é de tal ordem que são frequentes as acusações e punições de dirigentes de órgãos de pesquisa e suas fundações de apoio, muitas vezes não diretamente envolvidos nos supostos casos de desvios (?!), dos quais o mais trágico é o caso do Reitor da UFSC. Essa insegurança reforça uma “aversão a riscos” por parte de extensos segmentos empresariais e acadêmicos, que se afastam da pesquisa e preferem usar e importar o conhecido do que explorar o desconhecido.

Quando se trata de tecnologias sociais, em que interagem basicamente instituições de pesquisa e governo, há que se levar em consideração a diversidade de orientações político-eleitorais que se sucedem nos governos municipais, estaduais e federal, bem como a inércia administrativa das instituições públicas e os interesses particulares dos agentes encarregados de implementar as ações institucionais, que em inúmeros casos impedem que políticas públicas destinadas a promover a adesão a essas inovações se difundam nos segmentos sociais a que se destinam.

Importante ressaltar que muitos estudos pensados em colaboração com a iniciativa privada e por ela parcial ou totalmente financiados tem gerado problemas na divulgação dos resultados. Isto porque resultados eventualmente desfavoráveis em relação, por exemplo, a novas vacinas, medicações, testes, etc., levam as indústrias a impedir sua divulgação, fato considerado antiético em grupos de pesquisa ligados aos órgãos públicos. Assim, colaborações são importantes, mas atendem segmentos específicos, não sendo apropriados para a maior parte dos estudos desenvolvidos com fins de gerar políticas públicas sem fins lucrativos.

Recentemente, por exemplo, temos acompanhado nas mídias com frequência essas distintas e, porque não dizer, contraditórias orientações em áreas como a segurança pública, a saúde pública, a educação pública e o meio ambiente. Embora haja há muito consenso científico sobre as políticas que precisam ser implementadas para que essas áreas se livrem do caos em que se encontram, os interesses, a opinião e, muitas vezes, os saberes práticos de autoridades político-administrativas que as governam se opõem a sua implementação, o que provoca o acirramento dos problemas e das tragédias que daí resultam.

Em qualquer dos casos, os obstáculos jurídico-administrativos destinados a regular as relações entre instituições de pesquisa, mercado e governo para implementar inovações atuam como mecanismos repressivos, de caráter inquisitorial e providos de uma suspeição sistemática dos gestores dos recursos público-privados. Parecem, assim, feitas para impedir, mais do que facilitar essas interações virtuosas. Tudo acontece como se as atividades das instituições de pesquisa se equiparassem às das demais empresas públicas voltadas para o mercado, que gerenciam amplos recursos em suposta sistemática promiscuidade com o campo político e empresarial. E, da mesma forma que se pretende “combater a corrupção” nesses casos através de medidas repressivas depois do fato ocorrido, não se dá valor devido à implementação de políticas públicas preventivas que possam evitar ou diminuir as oportunidades para que os fatos nocivos à sociedade ocorram, diminuindo, portanto os prejuízos sociais e econômicos por eles causados, como é o caso das políticas públicas das áreas de segurança pública, saúde pública, educação pública e meio ambiente, por exemplo.

Reduzir o problema da produção de um conhecimento “útil” à sociedade aos produtos das pesquisas no Brasil é também ignorar que a carreira dos professores e pesquisadores não se esgota na pesquisa, como se não estivessem todos empenhados, em seu dia a dia, na interação formativa com os futuros profissionais, de todas as carreiras, de nível superior, ou não, que os cursos de extensão, graduação, especialização e pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) qualificam diuturnamente nas instituições públicas brasileiras. Esses futuros profissionais, necessariamente, se beneficiam do aprendizado da realização da pesquisa e dos seus resultados, sendo também um retorno à sociedade a ser contabilizado.

Além disso, por último, mas não com menos relevância, inovações sociais no Brasil estão visceralmente ligadas à transformação de nossas concepções hierárquicas e excludentes, que não privilegiam políticas públicas universalistas que igualem todos os cidadãos em seu âmbito, beneficiando-os de maneira uniforme. Representações históricas sobre a necessidade de tutela do Estado sobre a Sociedade, mas principalmente sobre os segmentos menos aquinhoados em segurança, saúde e educação, legitimam tratamentos majoritariamente repressivos de controle social, reproduzindo ampliadamente a exclusão de sua participação no mercado, com os efeitos que são sobejamente conhecidos.

As dificuldades da implementação de inovações sociais e tecnológicas nesse contexto parecem, portanto, estar muito mais ligadas a um déficit de cidadania das elites dirigentes do que a uma hipossuficiência educacional da população ou ao descaso dos cientistas em formulá-las e promovê-las.

 

Acontece em Campos dos Goytacazes - RJ, no próximo dia 3 de abril, o lançamento da coletânea “Pesca Artesanal no Norte Fluminense: estudos de caso sobre meio ambiente, conflito e resistência de um modo de vida”, organizada pelo antropólogo José Colaço, que conta com trabalhos realizados por pesquisadores do Neanf/UFF nos últimos anos e um texto inédito do Prof. Aristides A. Soffiati.

O livro integra a Coleção Conflitos, Direitos e Sociedade do INCT-InEAC/UFF e consolida os primeiros estudos de carácter empírico e etnográfico sobre a pesca artesanal na região após a refundação do Neanf na UFF. A apresentação da obra foi escrita pelo Prof. Fábio Reis Mota (INCT/INEAC - UFF).

O lançamento acontecerá no dia 03 de abril, quarta-feira, às 18h, no Auditório do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da UFF em Campos-RJ. Na ocasião será realizada uma Mesa Redonda com a presença dos autores dos capítulos.

Serão emitidos certificados de participação para os presentes no evento e haverá venda de livros no local.

O Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGA) realiza, nessa quarta-feira, dia 27 de março de 2019, "Conversas Antropofágicas". O tema dessa edição será ARTE, SAMBA E QUILOMBOS: formas de re-existir para fazer democracia e contará com a presenças na mesa de Luis Pinto (Quilombo Sacopã), Renatão do Quilombo (Grotão), Gabriel Nardachione (UBA-CONICETE), Yolanda Ribeiro (PPGA/INEAC/UFF), Daniela Velasquez (PPGA-UFF), Marcelo Campos (UFGD/INEAC/UFF). O evento acontecerá na sala 231, do Bloco "P" , do Campus do Gragoatá da UFF em Niterói.

 

Hoje, dia 21 de março de 2019, as 14h, no LEMI vai acontecer a defesa de dissertação de mestrado de Juliana Ludmer (PPGSD/UFF): "A gente só quer respeito: as percepções dos moradores de favela situada na Zona Sul do Rio de Janeiro sobre “as polícias” e “os bandidos” no contexto do “fracasso” do Programa de Pacificação (UPP)".

Banca:
Lenin Pires (orientador)
Leticia Luna (UERJ)
Lucía Eilbaum (PPGA/UFF)

Página 56 de 90