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Acontece no próximo dia dia 11 de março de 2022, ás 17 horas a live de lançamento da 2a edição do livro : Viagem, Experiência e Memória. Narrativa de profissionais da Saúde Pública dos anos 1930, da professora Neiva Vieira da Cunha, professora Associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, pesquisadora do Laboratório de Etnografia Metropolitana/LeMetro/IFCS-UFRJ, coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Periferias/NEsPE/FEBF-UERJ e Pesquisadora Associada ao Centre d'Etudes des Mouvements Sociaux/CEMS-EHESS.
Viagem, Experiência e Memória. Narrativas de profissionais da Saúde Pública dos anos 1930
1ª Edição, 2005. 2a Edição, 2021
Este livro é o resultado da Tese de Doutorado de Neiva Vieira da Cunha, que recebeu o prêmio de melhor Tese na área de Antropologia, no concurso da Associação Nacional de Pós-graduação em Ciências Sociais/ANPOCS, em 2004.
Ele traz uma importante contribuição aos estudos sobre os processos de construção social da memória coletiva sobre a conquista do direito à Saúde Pública no Brasil. Essa questão assume um caráter fundamental diante do negacionismo científico do atual governo diante da pandemia que nós vivemos nesse momento. Através de uma etnografia retrospectiva, que toma como quadro de análise as políticas de Saúde Pública no Brasil da década de 1930, este livro reconstrói a trajetória profissional de um grupo de médicos sanitaristas que participaram de campanhas de saúde implementadas no país a partir desse período para enfrentar as diversas doenças infecciosas que eram endêmicas em todo o interior do país naquele momento. As narrativas de vida dos representantes desse grupo de sanitaristas, que constituem o corpus etnográfico aqui analisado, nos indicam que suas ações foram acompanhadas de uma profunda reflexão sobre seu significado e seu impacto na sociedade brasileira. E para compreender a densidade de significado dessas narrativas e as categorias descritivas utilizadas por esses médicos sanitaristas para relatar sua experiência profissional, foi preciso retornar à personagens, acontecimentos e cenários do passado. Ao considerar a etnografia como uma obra de construção textual complexa, a perspectiva analítica aqui proposta restabelece o diálogo entre antropologia e história ao inscrever a diacronia e a sincronia como dimensões complementares da análise sócio-antropológica
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Jornalista Claudio Salles
Bolsista Bruna Alvarenga
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