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Claúdio Salles

Claúdio Salles

O projeto “III FEIRA DE CIÊNCIAS SIMONI LAHUD GUEDES: CONFLITOS E DIÁLOGOS NA ESCOLA EM UMA PERSPECTIVA MULTIDISCIPLINAR”, submetido no Edital 2023 do Programa SBPC vai à Escola, foi aprovado e está apto para execução em 2024.

O Programa SBPC vai à Escola visa a promoção de atividades de divulgação da ciência, do estímulo à aquisição do conhecimento científico e da criatividade das crianças, adolescentes e jovens, abrangendo, ainda, atividades voltadas à formação de professores de ensino fundamental e médio. No ano que vem, a III FEIRA DE CIÊNCIAS SIMONI LAHUD GUEDES: CONFLITOS E DIÁLOGOS NA ESCOLA EM UMA PERSPECTIVA MULTIDISCIPLINAR irá acontecer entre os meses de março a novembro com diversas atividades, tais como, rodas de conversa e oficinas de letramento midiático e letramento racial.

Parabéns ao alunos, professores e pesquisadores do INCT INEAC que se empenharam nesse projeto. 

 

Já é possível acessar a nova edição da Brésil(s). Sciences humaines et sociales Brasil(es), traz a participação de vários pesquisadores do INCT INEAC . Brésil(s). Sciences humaines et sociales Brasil(es)  é uma revista francesa e em francês sobre o Brasil. Publicado na Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais do Centro de Pesquisas sobre o Brasil Colonial e Contemporâneo (CRBC), equipe da American Worlds Joint Research Unit, é publicado pelas Éditions de la Maison des Sciences de the man. Esta publicação semestral, aberta a todas as disciplinas, pretende divulgar uma pluralidade de temas e abordagens, nomeadamente com carácter comparativo. Trata-se de (re)colocar o Brasil, sua história, sua sociedade, seus espaços em perspectivas amplas resultantes de debates teóricos e pesquisas empíricas capazes de renovar sua análise e percepção. Cada número inclui um arquivo temático e uma seção diversa, composta por artigos inéditos e resenhas de livros.

Para acessar clique no link - https://journals.openedition.org/bresils/

Os artigos reunidos neste arquivo foram produzidos a partir de uma abordagem interdisciplinar por pesquisadores das áreas de antropologia, direito e sociologia. A ênfase colocada na investigação de campo, abordagem familiar às ciências sociais, mas estranha ao ensino do direito no Brasil, estabelece aqui um diálogo com a formação doutrinária e dominante do direito. Esta abordagem traz à tona um olhar altamente reflexivo sobre o funcionamento do Judiciário. As dificuldades em articular ideais doutrinários com a gestão de conflitos são fortemente destacadas por esta abordagem. Como veremos, o atual modelo de tratamento desigual não tem uma justificação discursiva ampla e universalmente convincente e está em dissonância com as intuições morais dos atores; o que muitas vezes suscita incompreensão e provoca certas percepções de arbitrariedade e injustiça. Além das reivindicações de tratamento privilegiado no espaço público, e apesar das leis igualitárias, também existem regras de tratamento diferenciado ou desigual em nossa estrutura normativa. Assim, ao lado de um conceito de igualdade, predominante na Constituição brasileira, que se baseia na uniformização do tratamento e na afirmação dos mesmos direitos para todos os cidadãos, existe outro conceito, captado por Rui Barbosa nestes termos: “A regra da igualdade consiste de nada mais do que uma concessão desigual aos desiguais devido à sua desigualdade. » O que distingue esta segunda concepção de igualdade de outras concepções ocidentais em que a cidadania é um valor é que ela condiciona o acesso aos direitos de acordo com o estatuto e a condição social do cidadão. O estudo exclusivamente doutrinário, inteiramente majoritário no campo do direito, bem como a obrigatoriedade da abordagem da retórica do contraditório na formulação da doutrina e nas práticas judiciais, não pode oferecer a possibilidade de “uma profunda e conhecimento satisfatório do funcionamento da justiça, das suas deficiências e das suas qualidades, se não forem acompanhados de etnografias que descrevam práticas policiais e processuais, como é o caso dos artigos deste processo. O que estas etnografias descrevem não é como as leis e premissas doutrinárias são transgredidas, mas como são e continuarão a ser postas em prática.

 

 

 

 

 

O LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA CIDADANIA, ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS E JUSTIÇA - (CAJU), coordenado pelo Prof. Luís R. Cardoso de Oliveira (UNB e INCT/INEAC), realiza, nessa Quarta-feira, 20 de dezembro de 2023 , mais uma edição do SEMINÁRIO DO CAJU com a participação do antropólogo Frederico Policarpo (INCT/INEAC). Ela tratará do tema  “A judicialização do cultivo no Brasil : O caso do Habeas Corpus para o cultivo doméstico de maconha".
 
O Seminário do Caju acontece nessa quarta-feira 20/12 ás 16h. 
Paea assistir acesse o Zoom Meeting
https://us06web.zoom.us/j/88640072205?pwd=bTukvwPPhxF9UXQBa8sDKVaL00QbD4.1 

Meeting ID: 886 4007 2205
Passcode: 488653

No dia 10 de dezembro a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou 75 anos. A declaração é o documento mais influente do mundo na área de direitos humanos. Entretanto, até hoje o mundo enfrenta o desafio de alcançar os padrões estabelecidos pelo documento. Este é tema do Faça a Diferença que conversou com a advogada Cristina Villanova, com o sociólogo Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (INCT/INEAC) e a assistente social e pesquisadora Maria Palma Wolff. O programa: O Faça a Diferença é um programa de entrevistas, pioneiro nas TVs Legislativas como promotor da inclusão. Aborda assuntos relativos à educação, cidadania, saúde, direitos humanos, com apelo à tolerância e ao respeito à diversidade. O programa acontece no 16 de dezembro de 2023, às 09:30h.

Para assistir acesse o canal do youtube da Assembleia Legislativa - RS:  https://www.youtube.com/watch?v=smtIRy6PKOA

 

 

No dia 10 de dezembro a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou 75 anos. A declaração é o documento mais influente do mundo na área de direitos humanos. Entretanto, até hoje o mundo enfrenta o desafio de alcançar os padrões estabelecidos pelo documento. Este é tema do Faça a Diferença que conversou com a advogada Cristina Villanova, com o sociólogo Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (INCT/INEAC) e a assistente social e pesquisadora Maria Palma Wolff. O programa: O Faça a Diferença é um programa de entrevistas, pioneiro nas TVs Legislativas como promotor da inclusão. Aborda assuntos relativos à educação, cidadania, saúde, direitos humanos, com apelo à tolerância e ao respeito à diversidade. O programa acontece no 16 de dezembro de 2023, às 09:30h.

Para assistir acesse o canal do youtube da Assembleia Legislativa - RS:  https://www.youtube.com/watch?v=smtIRy6PKOA

 

 

A antropóloga Kátia Sento Sé Mello, Professora do Departamento de Politica Social e Serviço Social Aplicado e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da ESS da UFRJ e pesquisadora vinculada ao INCT/INEAC concedeu entrevista para o Projeto Entre Elas, na rádio cultura de Curitiba. Ela falou  sobre a sua pesquisa de mulheres encarceradas para a jornalistas psicanalista  Patrizia Corseto.

Para ouvir acesse o link abaixo. 
https://open.spotify.com/episode/3RLfWb87cwUslO0ydQNbKq?si=X5ephnTDThmeYVPBMVnDWg

As pesquisadoras Haydée Glória Cruz Caruso (UNB e INCT/INEAC) Juliana Silva (INCT/INEAC)  conquistaram os 2o e 3o lugares do Prêmio Pesquisador Inovador do Distrito Federal pela contribuição contribuição para as políticas públicas. Esse prêmio é uma iniciativa da FAPDF. O prêmio é o reconhecimento pelas trajetórias acadêmicas e profissionais. Na avaliação foi levada em consideração a atuação no desenho teórico, metodológico e didático do projeto (Re) Integro da Secretaria Nacional de Políticas Penais e que passou a integrar as ações prioritárias do PRONASCI.

Parabéns para elas !!

Pesquisadores do INCT INEAC estiveram no nessa terça-feira,  dia 12 de dezembro participando da XXI Jornada de Jovens Talentos, organizada pela FAPERJ, destinada a apresentação dos projetos desenvolvidos pelos projetos de bolsa pré-iniciação científica (destinadas a estudantes do Ensino Médio). O INCT-InEAC esteve presente com os laboratórios de pesquisa vinculados à “Feira de Ciências Simoni Lahud Guedes”. Na foto estão os orientadores do Laboratório de Pesquisa e Iniciação Científica no Ensino Médio (LEPIC), Observatório Anti Racista, Laboratório de Pesquisa Marginal do Joaquim (LAPEMJO), Laboratório de Vivências Interdisciplinares da Antropologia (VidA). Da esquerda para direita: Klever Leal Filipo (UCP - InEAC); Alexandre Magno (SEEDUC-RJ- InEAC); Gabriela Cuervo (SEEDUC-RJ- InEAC); Talitha Mirian do Amaral Rocha ((SEEDUC-RJ - InEAC)); Alice Guimarães (LEPIC - InEAC); Yuri Motta (PPGSD - LEPIC- InEAC); Marcus Veríssimo (SEEDUC-RJ - InEAC).

O antropólogo Felipe Berocan Veiga, professor e coordenador do PPGA-UFF, lançará o livro “Baile de Gafieira: uma instituição urbana nos quadros da memória carioca”, publicado pela Eduff, uma etnografia minuciosa da dança social em seu ambiente que “exige respeito” e dos impactos das transformações urbanas recentes do Centro do Rio de Janeiro. O livro terá seu lançamento nessa quarta-feira, dia 13/Dez/2023, às 17 horas, na Livraria Folha Seca, Rua do Ouvidor, 37 - Centro, um dos espaços culturais mais animados da cidade. O lançamento contará com show-baile de Daniela Speilmann (sax e flauta), Alana Moraes (voz), Sheila Zagury (teclado) e Clarice Magalhães (pandeiro).

Os pesquisadores do Núcleo de Estudos do Oriente Médio (NEOM/UFF) vêm expressar a sua preocupação e o seu repúdio ao presente ataque militar israelense contra Gaza, tendo em vista o enorme número de mortos e a amplitude da destruição da infraestrutura civil. A atual escalada militar iniciou-se após os ataques do Hamas contra Israel em 07 de outubro de 2023, levando à morte de, pelo menos, 1.200 israelenses e o sequestro de outros 240. A resposta militar que se seguiu é claramente desproporcional e direcionada tanto contra a população civil palestina quanto aos militantes do Hamas, tendo já causado mais de 11 mil mortes, dentre as quais mais de 4 mil crianças. Os bombardeios incessantes de Gaza por parte de Israel levaram ao deslocamento forçado de mais da metade da população para o sul do território, o qual também está sobre ataques militares. Os bombardeios generalizados, somados ao fechamento das fronteiras do território, fazem com que a população não tenha como se abrigar da violência. O bloqueio israelense de Gaza impede que grande parte dessas pessoas tenha acesso à água potável e comida, além de medicamentos e combustível. Residências são destruídas em larga escala, o que inevitavelmente fará com que os sobreviventes fiquem desabrigados. Hospitais e clínicas são tratados pelo exército israelense como alvos militares e são frequentemente atacados, constituindo crime de guerra. A vulnerabilidade dos mais de 2 milhões de habitantes de Gaza diante da alta letalidade das ações militares israelenses nos leva a concluir que a inação da comunidade internacional permitirá que este massacre atinja proporções inauditas. Tal vulnerabilidade se estende aos palestinos da Cisjordânia, os quais também têm sido alvo de uma intensificação da violência por parte dos colonos e exército israelenses, resultando na expulsão de comunidades rurais palestinas e na anexação de seus territórios aos assentamentos judaicos. Embora esses ataques do Hamas e as ações militares israelenses se mostrem sem precedentes nas suas proporções mortíferas, produzindo milhares de vítimas civis e destruição generalizada, estes se inscrevem em uma longa história de despossessão, ocupação e dominação colonial da população palestina por parte de Israel. A fundação do Estado de Israel em 1948 resultou em uma guerra por meio da qual 70% da população palestina foi expulsa de suas casas ou impedida de retornar para elas, significando uma limpeza étnica denominada pelos palestinos como Nakba (Catástrofe). Cisjordânia e Gaza estão sob controle militar israelense desde 1967, sendo alvos de um projeto de colonização judaica cujo objetivo é anexar mais territórios a Israel. Embora os assentamentos israelenses tenham sido removidos de Gaza em 2005, o território permanece sob controle absoluto de Israel e sofre um severo bloqueio econômico, bem como inúmeros ataques militares desde 2007, sendo considerado pela ONU como território ocupado por Israel. Os refugiados palestinos dispersos por vários países desde a Nakba seguem sem nenhuma solução política para seu exílio, o qual dura mais de sete décadas. Os Acordos de Oslo assinados entre Israel e a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) em 1993, com o objetivo de criar um Estado palestino independente na Cisjordânia e em Gaza, não produziram os efeitos políticos prometidos. Com o avanço da colonização israelense, apesar da continuidade das negociações previstas pelos Acordos de Oslo, a população palestina se viu gradualmente confinada a territórios exíguos e economicamente inviáveis sob a administração da Autoridade Nacional Palestina, enquanto o restante do território e os recursos naturais da Palestina eram confiscados pelo Estado israelense para a construção de assentamentos judaicos. Atualmente existem cerca de 700 mil colonos judeus em assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o que inviabiliza a “solução de dois Estados”, Israel e um Estado independente da Palestina, fazendo com que as declarações nesse sentido sejam um exercício retórico destinado a encobrir o avanço da colonização israelense. Essa situação, aliada ao crescente corpo de leis discriminatórias contra os palestinos tanto em Israel quanto nos territórios ocupados, levou organismos internacionais, tais como Human Rights Watch e Amnesty International, a declararem, em 2022, que Israel pratica os crimes de apartheid, perseguição e discriminação sistemática contra os palestinos1 . Assim, expressamos nossa solidariedade a todas as vítimas civis da violência, palestinas e israelenses, e a seus familiares. Reiteramos que a única solução possível para esse ciclo de violência é o cessar-fogo imediato. Consideramos urgente uma medida diplomática que inclua a libertação dos reféns e o fim da ocupação colonial e do sistema de apartheid que governa os territórios e populações palestinas de Gaza e Cisjordânia. Niterói, 13 de novembro de 2023.

 

Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (Coordenador - NEOM/UFF) Gisele Fonseca Chagas (Vice-Coordenadora – NEOM/UFF) 1 https://www.amnesty.org/en/location/middle-east-and-north-africa/israel-and-occupied-palestinianterritories/report-israel-and-occupied-palestinian-territories/ https://www.hrw.org/report/2021/04/27/threshold-crossed/israeli-authorities-and-crimes-apartheidand-persecution

 

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