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Claúdio Salles

Claúdio Salles

Acontece na UFF nos próximos dias 06, 07 e 08 de Junho de 2018 , o III Colóquio Sobre Drogas - Democracia e Direitos na Agenda Político-Social Brasileira. 

O evento que reúne pesquisadores nacionais e internacionais, acontece no auditório do Bloco " P " do Campus do Gragoatá da UFF.

A equipe do LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC transmitira o evento pelo canal do youtube - https://www.youtube.com/c/ineac

 

Confira abaixo a apresentação e programação do Colóquio. Outras informações podem ser acessa das no endereço: https://drogascoloquio.wixsite.com/drogas 

O campo de estudo das chamadas drogas é abrangente e multidisciplinar. Envolve profissionais de distintos campos de atuação ligados à vida acadêmica (ensino, pesquisa, extensão), ao ativismo político-social, à assistência jurídica e à saúde, à educação básica, às manifestações artísticas etc.

Essas áreas têm campos de atuação específicos, não necessariamente interconectados. O III colóquio tem por finalidade promover o encontro desses segmentos e propiciar o compartilhamento das atividades e saberes uns dos outros. A confluência impacta por possibilitar a percepção do objeto de estudo considerando sua multiplicidade de pertencimentos na realidade social, o que incide no esforço de dialogar com a sociedade em suas várias expressões e resulta em dois aspectos fundamentais:

1 – numa compreensão do objeto que leva em conta essa realidade;

2 – numa tomada de decisões e posicionamentos coadunados e convergentes.

Sair do isolamento, ouvir e tomar ciência do que outros setores estão fazendo, promover diálogo e troca de experiências considerando a conjuntura político-social atual, e traçar metas de ação são os maiores benefícios que esses profissionais, ativistas, artistas etc acumulam e doam como contribuição.

Coordenadores: Frederico Policarpo (UFF)

                             Maria de Lourdes Silva (UERJ)

Comissão Organizadora: Jonatas Carvalho (UERJ/LEDDES)  

                                            Beatriz Brandão (IFCS/UFRJ)

                                            Tiago Coutinho (IFCS/UFRJ) 

                                            Carlos Eduardo Torcato (FAFIC/UERN)

                                            Tiago Ribeiro (IFCH/UFRGS)

                                                 Lucia Lambert (doutoranda PPGSD/UFF)

                                            Karina Marinho (mestranda PROPEd/UERJ)

                                            Yuri Motta (mestrando PPGSD/UFF)

                                            Diego Cunha (mestrando PROPEd/UERJ)

                                            Gabriel Borges (PPGSD/UFF)

                                            Solano Santos (doutorando PPGSD/UFF)

                                            Monique Prado (PPGSD/UFF)

                                            Perla Alves (PPGSD/UFF)

                                            João Victor Abreu (PPGSD/UFF)

                                            Luana Martins (PPGSD/UFF)

                                            Camila Castro (PPGSD)

 

Quarta-feira, 06 de Junho de 2018​

  • Cerimônia de Abertura - 08:30h às 9:00h

Reitor da UFF

Prof. Vitor Ferreira - Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI)

Mediação: Frederico Policarpo

 

  • Mesa 01 - 9:00h às 11:00h

Fronteiras da pesquisa com as substâncias psicoativas

Ao longo de décadas o proibicionismo impôs o silêncio à ciência nas pesquisas sobre drogas, anos de obscuridade e imposição do tabu. O objetivo dessa mesa é debater sobre a pluralidade de pesquisas sobre psicoativos e suas potencialidades.

Mediador:

Lucia Lambert (doutoranda PPGSD/UFF)

Palestrantes:

Sergio Alarcon (FIOCRUZ).

Edward Macrae (FFCH/UFBA)

Francisco Netto (FIOCRUZ)
 

  • Mesa 02 - 11:00h às 13:00h

Comunidades Terapêuticas

Essa mesa tem o objetivo de refletir sobre quais seriam os limites e aproximações entre as metodologias de tratamento de usuários abusivos de drogas e o que balizam suas pedagogias e suas disciplinas. Em específico, será tratada a emergência das Comunidades Terapêuticas (CTs) e como o seu ideário abriu portas para uma gama heterogênea  de outras especificidades de tratamentos.

Mediador:

Diego Cunha (mestrando PROPED/UERJ)

Palestrantes:

Taniele Rui (UNICAMP)

Beatriz Brandão (IFCS/UFRJ)

Maria Paula Santos (IPEA)

  • Mesa 03 - 14:30h às 16:30h

Produzindo políticas públicas sobre drogas: o caso das associações canábicas

Até recentemente a história da produção de políticas públicas sobre drogas no Brasil esteve vinculada às agências governamentais e aos especialistas. O propósito desta mesa é discutir a participação dos novos agentes políticos, associações e cooperativas dentre outras fecundadas em meio a sociedade civil e suas contribuições nas mudanças das políticas públicas de drogas.

Mediador:

Yuri Motta (mestrando PPGSD/UFF)

Palestrantes:

Florencia Corbelle (Universidad de Buenos Aires - UBA)

Frederico Policarpo (UFF) 

Andrés Gongora (PPGAS/MN/UFRJ)

  • Mesa 04 - 16:30h às 18:30h

Estética psicoativa: os diálogos entre as artes e as drogas  

As artes sempre estiveram na vanguarda dos movimentos de resistência aos processos de restrições das liberdades, seja como denúncia, seja produzindo subjetividades ingovernáveis. Nesta mesa serão debatidos os caminhos que as artes trilham e criam, assim como suas múltiplas formas de se fazer contemplar, sentir,  refletir e resistir à questão das drogas.

Mediador:

Karina Marinho (mestranda PROPED/UERJ)

Palestrantes:

Rafael Zanatto (UNESP)

Lucas Kastrup (UERJ)

Luciano Thomé (FFLCH/USP)

 

Quinta-feira, 07 de junho de 2018​

  • Mesa 05 - 9:00h às 11:00h

Na fronteira entre o legal e o ilegal: o consumo de medicamentos na atualidade

As chamadas “lifestyle drugs” ou drogas do estilo de vida são substâncias que não foram desenvolvidas para curar nenhum tipo de doença. Ao invés disto estas novas substâncias têm como objetivo adequar, a partir de compostos químicos, o indivíduo a uma certa condição tida como ideal. Partindo da tênue fronteira entre legal/ilegal, a mesa tem por objetivo discutir o consumo de medicamentos para além dos domínios médicos.

Mediador:

Gabriel Borges (PPGSD/UFF)

Palestrantes:
Rogério Azize (IMS/UERJ)

Aline Lima da Silveira Lage (Fórum Sobre Medicalização da Educação e da Sociedade)
Tiago Coutinho (IFCS/UFRJ)

  • Mesa 06 - 11:00h às 13:00h

Ativismo: ativando os movimentos sociais no âmbito das drogas

O ativismo é o estado de consciência prática, a capacidade de compreensão de que a política não é alheia a vida humana, mas condição da existência. O objetivo desta mesa é promover um diálogo amplo das múltiplas possibilidades de ativismos no âmbito das drogas.

Mediador:

Monique Prado (PPGSD/UFF)

Palestrantes:

Júlio Delmanto (USP e Coletivo DAR)

Fernando Beserra (Associação Psicodélica do Brasil - APB)

Emílio Figueiredo (REFORMA)

Daniel Zarur (ABRACannabis)

  • Mesa 07 - 14:30h às 16:30h

Contexto da Pesquisa Científica 

Essa mesa discute o contexto das pesquisas científicas realizadas no país com substâncias psicoativas. Também discute a produção acadêmica sobre drogas e as formas de divulgação sobre o tema.

Mediadora: Victória Pires (PPGDS/UFF)

Palestrantes:

Renato Filev (UNIFESP)

Luís F. Tófoli (UNICAMP)

Mauricio Fiore (PBPD)
 

  • Mesa 08 - 16:30h às 18:30h

Drogas, Crime e Gênero

A mesa tem o objetivo de debater o impacto das políticas de drogas proibicionistas sobre as mulheres, tanto em situações de uso quanto de comércio de drogas pensando os novos contextos que essa problemática traz.

Mediador:

Solano Santos (doutorando PPGSD/UFF) 

Palestrantes:

Danielle Vallim (USP)

Luciana Boiteux (UFRJ)

Flávia Medeiros (UFF)

  • Lançamento de livros - 18:30h às 19:00h

 

MACRAE, Edward; ALVES, Wagner. Fumo de Angola: Canabis, Racismo, Resistência Cultural e Espiritualidade (Coleção Drogas: Clínica e Cultura), editora EDUFBA, 2016.

 

VERÍSSIMO, Marcos. Maconheiros, Fumons e Growers: um estudo comparativo do consumo e do cultivo caseiro de canábis no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, editora Autografia, 2017.

ZANATTO, Rafael. Jornal Cannábica - Queimando mitos, acendendo fatos.

 

Participantes:

Edward MacRae

Wagner Alves

Marcos Veríssimo

Luciana Boiteux

 

Sexta-feira, 08 de junho de 2018​

  • Mesa 9 - 9:00h às 11:00h

O sistema escolar e as políticas de prevenção às drogas

Esta mesa traz algumas reflexões sobre os debates que orientam a abordagem às drogas no campo da educação, notadamente quanto aos limites da proposta de prevenção de caráter proibicionista e os desafios da prevenção voltada à redução de danos/riscos e vulnerabilidades. A reflexão contempla a análise de programas e experiências educacionais, as políticas do mercado editorial voltado à temática, a invisibilidade da circulação e da presença das drogas no espaço escolar e a recente orientação da política nacional, de prioridade às propostas de abstinência.

Mediador:

João Victor Abreu (PPGSD/UFF)

Palestrantes:

Gilberta Acselrad (UERJ)

Maria de Lourdes da Silva (UERJ)

Marcos Veríssimo (INCT-InEAC/UFF)

  • Mesa 10 - 11:00h às 13:00h

Profanadores ingovernáveis: o dispositivo droga, governamentalidades e subjetivações

O que se buscará aqui é refletir sobre os modos pelos quais as práticas de uso de substâncias psicoativas são tornadas objeto de reflexão e de ação com o intuito de governá-las, seja por parte do Estado e suas instituições, seja por parte de saberes que se apresentam como capazes de dizer a verdade sobre as drogas, seus usos e usuários, como os saberes médico-psiquiátricos, seja, enfim, por parte dos próprios utilizadores das substâncias enquanto indivíduos ou organizados coletivamente.

Mediador:

Perla Alves (PPGSD/UFF)

Palestrantes:

Jonatas Carlos Carvalho Mestre em História (UERJ/LEDDES)

Anderson Matos (Universidade Pitágoras - MG)

Tiago Ribeiro (IFCH/UFRGS)

Jardel Fischer Loeck (ABRAMD)

  • Mesa 11 - 14:30h às16:30h

Mercados e regulações: psicoativos entre legalismos e ilegalismos

Os diálogos aqui propostos visam discorrer sobre os processos de comercialização de psicoativos envolvendo empresas e estados. Serão contemplados as transformações do “negócio drogas”, sua modernização industrial e varejista, a evolução das regulações para o uso médico e as restrições para os outros usos.

Mediador:

Luana Martins (PPGSD/UFF)

Palestrantes:

Martinho Silva (IMS/UERJ)

Mariana Broglia (CRBC/EHESS)

Carlos Eduardo Martins Torcato (FAFIC/UERN)

  • Mesa 12 - 16:30 às 18:30h

Políticas de controle às drogas em tempos de Intervenção Federal no Rio de Janeiro

A mesa analisa o impacto das políticas de combate às drogas do último século e a “Guerra às drogas” no Brasil e na América Latina, buscando apresentar o contexto atual de Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro.

Mediador:

Camila Castro (PPGSD)

Palestrantes:

Thiago Rodrigues (UFF)

Michel Misse (UFRJ)

Henrique Carneiro (FFLCH/USP)

  • Encerramento: 18:30h

 
 

O site do INCT INEAC disponibiliza aqui o artigo da antropóloga Eliane Cantarino "Os antropólogos, as terras tradicionalmente ocupadas e as estratégias de redefinição do Estado no Brasil". 

Eliane Cantarino O?Dwyer, Antropóloga, Professora Titular do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará. É Pesquisadora de Produtividade do CNPq (PQ II), Coordenadora do Grupo de Estudos Amazônicos do Diretório de Grupos de Pesquisas do CNPq (GEAM/CNPq). É pesquisadora visitante sênior do Departamento de Antropologia da UFPA (Bolsista Capes/Fapespa) e Secretária Adjunta da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2017-2018). Desenvolve pesquisas etnográficas na abordagem de temas como identidade, etnicidade, organização social, práticas culturais e processos de territorialização e tem experiência na elaboração de relatórios antropológicos sobre populações seringueiras do Alto Juruá-Acre, comunidades remanescentes de quilombo do Baixo Amazonas, Pará e do estado do Rio de Janeiro e laudo antropológico para a Justiça Federal da área indígena Awá-Guajá na pré-Amazônia maranhense.

Para ler o artigo faça o download do arquivo PDF abaixo.

 

Nos próximos dias 29 e 30 de maio acontecerá, no auditório do ICHF/UFF (Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF), o Seminário Nossas vidas importam: ativismos, violência institucional e direitos humanos. Diálogos Brasil - Argentina. A equipe do LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC transmitirá o Seminário pelo canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/ineac


O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisas em Antropologia do Direito e Moralidades – GEPADIM/NUFEP/UFF, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Antropologia – CDH/ABA e o INCT-InEAC e com apoio da CAPES. O seminário também visa fortalecer as atividades no mês de maio, Mês de Luta dos Familiares de Vítimas da Violência do Estado.

O encontro traz para o diálogo experiências, trajetórias, iniciativas e pesquisas vinculadas a situações de “violência institucional” e “direitos humanos”. Participarão ativistas de direitos humanos, vítimas e familiares de vítimas de violência do estado, midiativistas, organizações não governamentais e pesquisadores, do Brasil e da Argentina.

O endereço do auditório do ICHF é Rua Professor Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco P , 2º andar, Campus do Gragoatá, Niterói, RJ, 24210-201

O evento será realizado em Português e Espanhol e terá tradução simultânea.

Confira abaixo a programação completa.


 

 

 

 

O LEMI  transmite nessa segunda-feira, 21 de maio de 2018, às 14 horas,  a Palestra OS ANTROPÓLOGOS E O RECONHECIMENTO DE TERRAS QUILOMBOLAS NO BRASIL (1997-2015), com a bolsista de pós doutorado Sênior Ana Paula Comin de Carvalho (PPGA-UFF). Assista a transmissão do LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC  e se inscreva no canal do  INEAC acessando o endereço  https://www.youtube.com/c/ineac

DATA: 21.05 HORÁRIO: 14: 00 HS LOCAL: NEPEAC. RUA JOSÉ CLEMENTE 73, 9 ANDAR. CENTRO, NITERÓI.

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O LEMI transmite nessa quinta feira, 17 de maio de 2018, às 14:30h, a palestra "Diálogos e Idéias sobre mobilidade urbana e segurança no ciclismo", com a socióloga Klarissa Platero (vice coordenadora do curso de Segurança Pública e Social da UFF).  A  atividade é uma iniciativa do projeto LABCICLO e contará também com a participação do antropólogo Lenin Pires, diretor do INEAC UFF . O LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC transmitirá o evento pelo canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCd_ftuMjKeqkN0q7yqV2TSg

O “Labciclo: Diálogos e ideias sobre mobilidade urbana e segurança no ciclismo” é um projeto de extensão, coordenado pela professora Klarissa Platero e pelo professor Lenin Pires, do DSP/UFF. São organizado em 10 encontros mensais, sendo o primeiro hoje, 17 de maio de 2018, no LEMI.

Com uma filosofia de trabalho interdisciplinar, colaborativa e criativa, o projeto é um espaço dentro da universidade pública de interface com a sociedade civil, esta representada por movimentos cicloativistas, por ciclistas esportivos ou não, por instituições da segurança pública e por cidadãos interessados no tema da segurança no ciclismo.

A iniciativa se propõe a produção de informação, conhecimento, tecnologia e soluções para os problemas relacionados à segurança dos ciclistas.

 Atividade tratará dos seguintes pontos:

  1. diminuir os riscos de acidentes envolvendo ciclistas (atropelamentos, em especial);
  2. diminuir os riscos de ciclistas serem roubados ou furtados;
  3. planejar e interligar as ciclovias de uma maneira inteligente;
  4. esclarecer a população sobre direitos e deveres dos ciclistas, dos motoristas e dos pedestres de modo a difundir a ideia de um trânsito menos hostil e mais harmonioso;
  5. incentivar o uso seguro de bicicletas como meio de transporte não poluente e saudável para o indivíduo;
  6. planejar a criação de áreas para a prática do ciclismo de competição;
  7. estabelecer diálogo contínuo com instâncias governamentais para viabilizar a execução das ideias construídas dentro do Labciclo.

 

O curso de bacharelado em Segurança Pública e Social da UFF realiza, nessa quarta dia 16 de maio de 2018, dentro do tema  Diálogos entre Antropologia e Direito,  a palestra "Produção e Reprodução da tradição inquisitorial no Brasil: entre confissões e delações premiadas" , com o professor antropólogo Roberto Kant de Lima, coordenador do INCT-INEAC. A atividade faz parte da disciplina Antropologia do Direito II, da professora Luciane Patrício. A palestra terá início às 18 horas, na sala 3 do prédio do Instituto Biomédico da UFF

Hoje, 15 de maio, às 14hrs, será realizada na Universidade Federal Fluminense a aula "A Maconha no Cinema Brasileiro", com o pesquisador de cinema e drogas Rafael Morato Zanatto, parte da disciplina optativa de "Marcrociminalidade: moral, direito e mercado no Brasil". O curso será realizado sob o amparo do Departamento de Segurança Pública do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos, da Universidade Federal Fluminense.

Serão discutidos o texto Alguns dados novos sobre a maconha (1915), de Rodrigues Dória, e os capítulos Maconha, Erva Maldita (1949), um filme de Raul Roulien e Maconha (1953): A expedição folclórica de Alceu Maynard Araújo na cidade de Piaçabuçu, Alagoas, ambos de autoria de Zanatto e publicados no livro Fumo de Angola: Cannabis, Racismo, Resistência Cultural e Espiritualidade, organizado por Edward MacRae e Wagner Coutinho Alves.

Professor anfitrião: Prof. Dr. Marcos Veríssimo, autor do Livro Maconheiros, Fumons e Growers: Um Estudo Comparativo do Consumo e do Cultivo Caseiro De Canábis No Rio De Janeiro e Em Buenos Aires.

Rafael Morato Zanatto é Historiador, mestre e doutorando em História e Sociedade - UNESP e pesquisador do Grupo Maconhabrás, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID/UNIFESP) e atua como pesquisador associado da Cinemateca Brasileira sobre a obra de Paulo Emílio Sales Gomes.

Convidamos a todos para participar pela transmissão ao vivo do LEMI (Laboratório e Estúdio Multimídia do InEAC) pelo YouTube às 14:00 hrs. Para ficar por dentro e receber as notificações, se inscreva no canal do InEAC no Youtube e no Facebook e não perca esse encontro.

Para assistir e se inscrever no canal do youtube do InEAC acesse: https://www.youtube.com/channel/UCd_ftuMjKeqkN0q7yqV2TSg?view_as=subscriber

 

Imagens: Claudio Salles e Bernardo Girauta; Divulgação nas redes: Bruna Alvarenga; Produção: Bruna Alvarenga, Breno Patrizzi, Bernardo Girauta e Dom Igor; Mesa de Corte: Breno Patrizzi e Dom Igor; Direção: Claudio Salles.

Realização: LEMI - Laboratório Estudio Multimídia do INCT InEAC.

 

Nessa sexta feira, dia 18 de maio o LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC transmite apresentação do antropólogo Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UNB) lançando  o seu novo livro Desvendando Evidências Simbólicas. Compreensão e Conteúdo Emancipatório da Antropologia, com textos escritos ao longo das últimas três décadas, este livro de Luís Roberto Cardoso de Oliveira tem como tema a interpretação e a perspectiva antropológicas. O pano de fundo é sempre a questão da compreensão e das condições de fundamentação do conhecimento produzido. Os capítulos articulam-se em torno da dimensão simbólica da vida social e a sua precedência na compreensão do antropólogo; quais as implicações normativas da interpretação antropológica; e como a ampliação do horizonte histórico-cultural do intérprete e de seus leitores tanto viabiliza uma melhor compreensão da vida social quanto permite uma reflexão crítica sobre as condições de existência vigentes. Para quem quiser assistir ao vivo, o laboratório do LEMI tem 40 lugares e o endereço é Rua José Clemente 73, 9 andar, centro de Niterói. Para assistir pela web acesse e se inscreva no nosso canal do youtube:https://www.youtube.com/c/ineac

O evento terá início às 15 horas. 

 

 

Aconteceu nesse sábado, 12 de maio, na  UniCarioca, Unidade Rio Comprido, a oficina “Visão 2020, Amanhã Agora” do Projeto Baixo Rio , coordenado pelo arquiteto urbanista Guto Santos. As oficinas abordaram questões fundamentais para retomada das paisagens cariocas destruídas pelo processo de urbanização do passado. No segundo momento, a oficina realizou um diálogo aberto com os participantes, propondo estratégias para a reconstrução coletiva desses espaços marginalizados, tendo como foco a Avenida Paulo de Frontin.

O evento contou com a participação de especialistas em Mobilidade Urbana, Paisagismo Ecológico, Segurança e Sistemas de Encontros.

 

Publicamos a nota de repúdio da ANPUH (Associação Nacional de História) contra ataques a UFF.

NOTA DE REPÚDIO DA ANPUH NACIONAL

A ANPUH NACIONAL vem somar-se a todos que repudiaram os acontecimentos do dia 27 de abril no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (IFCH) da Universidade Federal Fluminense (UFF), por entender que a universidade pública e laica não deve ser espaço para nenhum proselitismo religioso, sobretudo quando se dá de forma agressiva, acompanhado de discurso de ódio e colocando em risco a integridade física de alunos, funcionários e professores. E mais ainda quando esse proselitismo é acompanhado por ameaças e deliberadas inverdades disseminadas nas redes sociais. O caráter violento e fundamentalista do grupo que se autodenomina Movimento Cristão Universitário é reiterado em suas postagens na internet, que evidenciam articulações com outros grupos de direita e extrema-direita, que pretendem transformar a universidade pública em reprodutora de dogmas e preconceitos a favor de seu proselitismo religioso fundamentalista. Na UFF, o conflito foi premeditado e anunciado um dia antes, evidenciando o caráter belicoso com que o grupo entrou no campus, numa ação que ele próprio configura como Missão Cruzada Universitária. Como historiadores, sabemos perfeitamente que o espírito de cruzada implica em imposição de ideias pela força e contradiz a tradição da universidade constituir um espaço para a livre discussão, através de argumentação que respeite as diferenças ideológicas e culturais, num clima condizente com os princípios de convivência em uma sociedade democrática.A universidade pública e laica não pode ser, portanto, lugar para pregações que disseminam o ódio em nome da intolerância religiosa, do racismo, do machismo e da  homofobia, e é nosso dever defendê-la desses ataques.

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