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Terça, 25 Setembro 2018 11:01

DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO

O curso de bacharelado em Segurança Pública e Social da UFF e o Ineac retomam em outubro a programação do projeto DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO, coordenado pela antropóloga Luciane Patrício (DSP-UFF).

O projeto de extensão concederá horas de atividades complementares e também haverá sorteio de livros durante os eventos . Vão participar das palestras diversos pesquisadores vinculado ao INCT InEAC como: Roberto Kant de Lima, Pedro Heitor Geraldo,  Katia Sento Sé Mello, Barbara Lupetti, Jaquelini Muniz e Izabel Nuñes. Confira abaixo a programação completa do DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO.

Segunda, 24 Setembro 2018 12:45

Jornada de Alunos de Antropologia do PPGA-UFF

Começa hoje, 24 de setembro e vai até o dia 27/9 de 2018, no auditório do Bloco "P" do Campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense (UFF),  a décima segunda edição da Jornada de Alunos de Antropologia do PPGA-UFF, intitulada “Diálogos Étnico-Raciais: embates e construções”.

Na produção do conhecimento antropológico, discutir questões étnico-raciais não é novidade. Direta ou indiretamente, a discussão perpassou os debates/embates da Antropologia desde seus primórdios. Parece-nos importante lembrar que a maior parte da produção científica contemporânea foi constituída a partir de um saber eurocêntrico num contexto colonial. A partir de uma estrutura de poder que exterminou, subjugou, marginalizou e invisibilizou corpos e outras possibilidades de conhecimento que não aquelas normalizadas pela experiência européia (e posteriormente também estadunidense). Por esses contextos, a Antropologia se estruturou, em um primeiro momento, como a ciência produzida por pessoas brancas estudando grupos e pessoas não-brancas. 

Se é verdade que a Antropologia se estabelece, principalmente, como disciplina de estudo das alteridades, tal debate aparece como campo possível para os estudos dessas diferenças. Pensando que as diferenças não são naturais - mas significados cultural/socialmente localizados - nem se traduzem, necessariamente, em desigualdade, nos perguntamos: qual foi e é o papel dos antropólogos na (des)estruturação das desigualdades étnico-raciais? Quais as contribuições da Antropologia para esses debates?

Em 2018, quando se completa 130 anos da abolição formal da escravidão no Brasil, entendemos a urgência de se fazer uma avaliação crítica dentro da sociedade sobre a permanência de estruturas racistas e etnocêntricas. Pensamos a partir do envolvimento de cientistas sociais nos embates e construções e nas demandas políticas de inclusão e reparação histórica. Falamos diante de um contexto em que, a despeito de uma população majoritariamente negra e indígena, antropólogos seguem sendo majoritariamente brancos. O momento é também de uma grande inserção de estudantes negras/os e indígenas a partir das políticas de ação afirmativa implementadas nas universidades, fruto de décadas de militância de movimentos sociais. Quais contribuições têm se construído por antropólogas/os indígenas e negras/os a partir do atual momento e dos diversos embates dessa construção?

O LEMI - LABORATÓRIO ESTÚDIO MULTIMÍDIA DO INEAC transmitirá o evento . 

Para assistir acesse a Fan Page do INCT InEAC : https://www.facebook.com/inctineac/

Ou o canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/ineac


Confira abaixo a programação da jornada:

 

 

 

 

Com entrada franca, o projeto Cinema em Rede traz, nesse dia 20 de setembro de 2018, no Cine Artes UFF, a exibição do filme AUTO DE RESISTÊNCIA, seguida de debate em rede com a diretora Natasha Neri e a professora Klarissa Platero, do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (InEAC-UFF)

O filme foi eleito o melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem no É Tudo Verdade 2018 e traz um acompanhamento preciso dos casos de homicídios cometidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro classificados como legítima defesa. Durante a tramitação dessas ocorrências na justiça, fica evidente o padrão de imprudência da corporação em relação a elas: investigações esdrúxulas e perícias defeituosas, nas quais 98% dos inquéritos são arquivados.

Mais informações: http://www.cinemasemrede.rnp.br/2018/09/11/cinemas-em-redes-exibe-auto-de-resistencia/

 

Organizado pelo Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (InEAC), em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Sociologia do Direito (NSD) e com especial apoio da FAPERJ, será realizado entre os dias 17 e 21 de setembro na UFF, o seminário “Segurança Pública e Universidade: a experiência dos cursos de Segurança Pública e Social da UFF” . O Evento acontecerá  no auditório do NAB, AUDITÓRIO DO NÚCLEO DE ESTUDOS EM BIOMASSA E GERENCIAMENTO DE ÁGUA - no Campus da Praia Vermelha da UFF. O seminário tem como objetivo apresentar e discutir as experiências da criação e execução dos cursos de bacharelado e tecnologia em segurança pública e social por meio da articulação das iniciativas institucionais de ensino, extensão, pesquisa e inovação para o desenvolvimento social. 
O evento terá início às 18h. Aos participantes será atribuída 20h de atividades complementares.

 

O LEMI - LABORATÓRIO ESTÚDIO MULTIMÍDIA DO INEAC transmitirá o evento . 

Para assistir acesse a Fan Page do INCT InEAC : https://www.facebook.com/inctineac/

Ou o canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/ineac

Confira abaixo toda a programação do evento.

 

Quinta, 06 Setembro 2018 01:24

O SENADOR E O BISPO

Com palestras de Roberto Fragale (Doutor em Ciência Política pela Université de Montpellier I  e Professor Titular em Sociologia Jurídica da Faculdade de Direito da UFF) e Fernando Fontainha (Professor e Pesquisador do IESP-UERJ e Pesquisador Associado do CEPEL – Centre d`Études Politiques de l`Europe Latine), acontece, no próximo dia 11 de setembro, de 2018,  o lançamento do livro O SENADOR E O BISPO do antropólogo e cientista político Pedro Heitor Barros, pesquisador vinculado ao INCT INEAC. 

Nesse livro Pedro Heitor analisa um momento central de decisão da representação política. A “antessala da política” é o momento da campanha onde se organizam os apoios e os discursos políticos que levarão os candidatos a ocupar cadeiras legiferantes ou postos de governo. Nas eleições de 2004 para a prefeitura do Rio de Janeiro, o significado desse processo foi acrescido de caráter religioso. Estava disputando o pleito, com grandes chances de se eleger, um Parlamentar que era, ao mesmo tempo, um líder religioso. À época Senador pelo PL, Marcelo Bezerra Crivella era também Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. A análise demonstra o trânsito estratégico entre identidades operado por Crivella para realizar o entrelaçamento entre religião e política. O livro faz parte da coleção ``Conflitos, direitos e sociedade´´.

O evento acontece na próxima terça,  dia 11 de setembro, às 18:30h, no bloco ``P´´ do Campus do Gragoatá da UFF, em Niterói, RJ.

"Em mais uma notícia mentirosa na grande imprensa, cuja versão sequer foi confirmada pelo grande empresário citado, lança-se a ideia de que a UFRJ teria interditado o aporte de US$ 80 milhões do Banco Mundial para total reelaboração do Museu Nacional e recuperação do prédio do Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista. Nunca houve tal interdição, assim como nunca houve a intenção de transformar o Museu Nacional numa OS ou fundação independente. A verdade é que após meses de trabalho conjunto de uma comissão do Museu Nacional com técnicos do Banco Mundial durante a gestão do Prof. Luiz Fernando Dias Duarte no MN, o banco simplesmente descontinuou as negociações. Os documentos que comprovam tudo isso perderam-se com o fogo, as mentiras viram verbete da wikipedia no mesmo dia em que saem num períódico de repercussão nacional, em vozes que nunca tiveram qualquer relação com nosso Museu, nem com a universidade, nem fizeram parte de qualquer negociação e muito menos se preocuparam com o ou com o patrimônio nacional".

Antonio Carlos de Souza Lima (professor titular do PPGAS/Museu Nacional/UFRJ).

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