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Claúdio Salles

Claúdio Salles

Começa nesse sábado o Curso de Extensão "Conhecendo as Instituições Político-Jurídicas brasileiras a pé: história, antropologia e pensamento social brasileiro". Durante as visitações, será apresentado aos alunos não só a história dessas instituições, os nomes dos políticos e juristas que nelas atuaram, mas também como esses sujeitos moldaram o pensamento social brasileiro e produziram interpretações sobre o Brasil, em diferentes momentos históricos mas que ainda se refletem na formação jurídica e política do país.

O curso será gratuito e terá emissão de certificado .

"Conhecendo as Instituições Político-Jurídicas brasileiras a pé: história, antropologia e pensamento social brasileiro".

1o encontro: 05/05/2018
2o encontro: 12/05/2018
3o encontro: 26/05/2018

1o encontro
I Império: Paço Imperial, Arco do Telles, Casa França Brasil e Centro Cultural do Banco do Brasil.

2o encontro
II Império: Senado (Faculdade Nacional de Direito) e o Tribunal Administrativo

3o encontro
República: Itamaraty, Museu do Judiciário (TJRJ) e o Supremo Tribunal Federal (hoje Centro Cultural da Justiça Federal)

As vagas são limitadas a 40 inscritos e seguirão a ordem de inscrições, feitas aqui: https://goo.gl/forms/gC3wKMlkT7E2YAG33

O Ministério Público do Rio de Janeiro realiza dentro do ciclo de palestras  "MUDARIO: Um outro Olhar, Uma Nova Direção", o debate sobre o tema da Segurança Pública e que contará com a participação da antropóloga Ana Paula Mendes de Miranda (INCT-InEAC) no Painel 1: (10h/11h) "Desafios na reestruturação das forças de segurança para um combate mais efetivo à criminalidade". Ela comporá a mesa com o General Augusto Heleno Ribeiro.

A atividade acontece nesse dia 4 de maio de 2018, entre 09:30 até 15:30h, no auditório sede do MPRJ , que fica na Av. Marechal Câmara, nº 370, 9º andar - auditório do edifício-sede do MPRJ, as Inscrições vão até o dia 04/05/2018, com disponibilidade de 300 Vagas.

Confira a programação :

PROGRAMAÇÃO

9H30 Abertura

Painel 1: (10h/11h) "Desafios na reestruturação das forças de segurança para um combate mais efetivo à criminalidade"

Palestrantes: General Augusto Heleno Ribeiro e Ana Paula Mendes de Miranda (UFF)

Painel 2 (11h/12h): "Programa de proteção a testemunhas como instrumento de combate ao crime organizado e política de segurança pública"

Palestrantes: Rivaldo Barbosa (PCERJ) e Fábio Amado (DPERJ)

Painel 3 (14h/15h): "Colapso do sistema penitenciário: mitos, verdades e alternativas"

Palestrantes: David Anthony (SEAP) e Bruno Amorin Carpes (MPRS)

Mediadora: Promotora de Justiça Somaine Patrícia Cerruti Lisboa (Coordenadora CAO Criminal)

 

VAGAS LIMITADAS

 

Informações adicionais pelo telefone (21) 2550-9060.

O site do INEAc disponibiliza aqui o artigo "Os estudos policiais nas ciências sociais: um balanço sobre a produção brasileira a partir dos anos 2000", escrito pelas pesquisadoras vinculadas ao INCT InEAC Jacqueline Muniz, antropóloga, cientista política e especialista em segurança pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), Haydee Caruso, professora Adjunta III do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília; e Felipe Freitas (UnB) . O artigo foi publicado na Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais. Para ler o artigo acesse o site da ANPOCS http://anpocs.com/index.php/universo/acervo/biblioteca/periodicos/bib/bib-84/11103-os-estudos-policiais-nas-ciencias-sociais-um-balanco-sobre-a-producao-brasileira-a-partir-dos-anos-2000/file

 Se preferir faça o download do artigo aqui no próprio site do INCT INEAC e boa leitura!

 

Faça aqui o download do PDF

Reproduzimos no nosso site  o artigo  UNIVERSIDADE PÚBLICA SOB AMEAÇA, publicado no Jornal O GLOBO, na edição de quinta-feira, 3 de maio de 2018; e escrito pelos antropólogos e  pesquisadores do INCT INEAC Fábio Reis Mota e Roberto Kant de Lima.

 

Universidade pública sob ameaça

Segmentos radicais da sociedade pretendem empregar as instituições em prol de seu proselitismo religioso

Os ataques às universidades públicas não ocorrem somente através da diminuição drástica no orçamento que impacta em pesquisa, extensão, inovação e formação de recursos humanos essenciais para o crescimento sustentável do país. Elas também são atacadas sorrateiramente por grupos de direita e extrema-direita que visam a retroagir no tempo e transformar a universidade em um lugar permeado por dogmas, preconceitos e ideias pasteurizadas.

Segmentos radicais da sociedade, que pretendem empregar as instituições públicas em prol de seu proselitismo religioso particularista, planejaram, de antemão, uma intervenção em uma unidade da Universidade Federal Fluminense, caracterizada por sua laicidade e respeito a opiniões divergentes. O incidente, noticiado na grande mídia e em redes sociais, ocorreu no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF (ICHF) e eleva a questão da liberdade de expressão a um nível muito mais alto, pois traz para dentro da universidade pública o proselitismo religioso fundamentalista — que deve ser apenas um sujeito de estudos das Ciências Sociais e, nunca, um fator constrangedor, nem aliciador, pois, por sua natureza, trata-se do lugar de opiniões sectárias fundadas em opiniões e convicções, e não em argumentos científicos.

A liberdade de expressão, já há muitos séculos, tornou-se um patrimônio inestimável das democracias modernas, assegurando que crenças religiosas diversas e antagônicas, opções sexuais e diferenças de opiniões coexistissem de forma legítima no espaço público.

Os horrores do colonialismo e da Segunda Guerra Mundial resultaram na formulação de um conceito de liberdade no qual o uso comedido das palavras e discursos e o reconhecimento da dignidade do outro, bem como a limitação das paixões, fossem as principais molas propulsoras desse sentimento de liberdade. Como se diz: liberdade não significa libertinagem, pois o gozo dela exige a consideração e o respeito ao outro, fundamentado no princípio da igualdade entre todos os diferentes seres humanos, delimitador da liberdade de todos.

As características emprestadas ao nosso espaço público — a de que o público é tido como o lugar de “todos”, logo de ninguém, podendo, portanto, ser apropriado particularizadamente — acentuam ainda mais essa confusão feita entre liberdade de expressão e uso indiscriminado da opinião fundada em concepções dogmáticas e preconceituosas, que ferem o sentido da universidade, qual seja: abrigo da diversidade em um ambiente de igualdade dos diferentes.

Fabio Reis Mota e Roberto Kant de Lima são professores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFF

 

O curso de bacharelado em Segurança Pública e Social da UFF realiza, nessa quarta dia 2 de maio de 2018, dentro do tema  Diálogos entre Antropologia e Direito,  a palestra "A presunção da inocência em perspectiva comparada" , com o professor Marco Aurélio Gonçalves Ferreira, coordenador da graduação de Segurança Pública e Social da UFF . A atividade faz parte da disciplina Antropologia do Direito II, da professora Luciane Patrício. A palestra terá início às 18 horas, na sala 3 do prédio do Instituto Biomédico da UFF

O site do INEAc disponibiliza aqui o artigo  "O sistema de justiça criminal na perspectiva da antropologia e da sociologia", escrito pelos sociólogos  Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS) e Jacqueline Sinhoretto (UFSCar), publicado na Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais . Para ler o artigo acesse o site da ANPOCS  http://anpocs.com/index.php/universo/acervo/biblioteca/periodicos/bib/bib-84/11104-o-sistema-de-justica-criminal-na-perspectiva-da-antropologia-e-da-sociologia/file . 

 Se preferir faça o download do artigo em "baixar anexos",  aqui no próprio site do INCT INEAC e boa leitura !

A Assessoria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (AFiDE/UFF) em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) realizou no último  dia 26 de abril de 2018, o Seminário “Desafios e perspectivas: Ações Afirmativas e o Sisu 2018-1”. O Seminário teve o objetivo de reunir docentes, técnico-administrativos e discentes que atuaram nas bancas de verificação realizadas no âmbito do SiSU - 1º semestre de 2018.

A equipe do LEMI - Laboratório Estúdio Multimídia do INEAC registrou o evento e o nosso Canal  no youtube, disponibiliza vídeo. Para assistir basta  acessar o link https://www.youtube.com/watch?v=ZK2Zkk7dAv0&feature=youtu.be

 

A UNIVERSIDADE FEDERAL PÚBLICA E LAICA SOB ATAQUE

Hoje, mais uma vez, a laicidade da Universidade Pública Federal no Brasil foi atacada.

Segmentos radicais da sociedade, que pretendem empregar as instituições públicas em prol de seu proselitismo religioso particularista planejaram, de antemão, uma intervenção em uma unidade da Universidade Federal Fluminense caracterizada por sua laicidade e respeito a opiniões divergentes, desde que assentadas em fatos e teorias academicamente comprovados.

É claro que o contexto em que isso se configura é no embate político de uma eleição para Reitor (dita consulta, nas Universidades Federais) em que os ânimos se aquecem e os argumentos fundamentados se confundem, eventualmente, com as assertivas partidárias de um e de outro lado. No final desse embate, haverá um vencedor, que seguirá constrangido pelo espírito universitário, a respeitar os princípios básicos sobre os quais a Universidade Pública brasileira se erige: laicidade, qualidade, gratuidade e excelência.

Mas o incidente hoje ocorrido no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF (ICHF) eleva esta divergência de opiniões a um nível muito mais alto, pois traz para dentro da Universidade Pública o debate religioso fundamentalista, que deve ser apenas um sujeito de estudos das ciências sociais e, nunca, um constrangedor, nem aliciador, de opiniões sectárias fundadas em emoções e opiniões e não em argumentos científicos.

A maneira premeditada, comprovada através das mídias sociais, com que essa agressão foi consumada merece atenção e repúdio de todos os brasileiros preocupados com a educação superior e com a laicidade que essa educação merece, desde a instituição da República brasileira no século XIX. Mais que isso, deve servir de estímulo para preservar a Universidade de pregações ideológicas, que proponham soluções autoritárias para bloquear o desenvolvimento dos processos republicanos e democráticos pelos quais tem passado nosso país. É necessário persistir nas tradições laicas que constituíram nosso passado republicano e rejeitar veementemente os laivos fascistas que episodicamente contaminaram nossas instituições de governo, sempre derrotados pelas tradições democráticas prevalecentes, das quais a Universidade Pública, laica, gratuita e de qualidade é um referencial inabalável.

Roberto Kant de Lima e Fabio Reis Mota – pelo Comitê Gestor do InEAC

 

Quarta, 25 Abril 2018 14:49

DIÁLOGOS ENTRE ANTROPOLOGIA E DIREITO

O curso de bacharelado em Segurança Pública e Social da UFF realiza nessa quinta dia 26 de abril de 2018, dentro do tema  Diálogos entre Antropologia e Direito,  a palestra "A pesquisa empírica em Direito: o caso da Tese sobre o Princípio do Livre Convencimento Motivado do Juiz", com a Doutora Regina Lúcia Teixeira Mendes (UGV) , autora do livro "Princípio do Livre Convencimento Motivado", Coleção Conflitos, Direitos e Culturas da editora Lumen Juris. A atividade faz parte da disciplina Antropologia do Direito II, da professora Luciane Patrício. A palestra acontece às 18 horas, na sala 3 do prédio do Instituto Biomédico.

 

A Assessoria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (AFiDE/UFF) em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) realiza nessa quinta , dia 26 de abril de 2018,  o Seminário “Desafios e perspectivas: Ações Afirmativas e o Sisu 2018-1”,  às 09 horas, na sala 516 do Bloco O (ICHF - Campus do Gragoatá).

O Seminário tem o objetivo de reunir todos os docentes, técnico-administrativos e discentes que atuaram nas bancas de verificação realizadas no âmbito do SiSU - 1º semestre de 2018. Na oportunidade, a AFiDE apresentará um relatório resumido das atividades, com o intuito de apontar melhorias ao desenvolvimento do trabalho.

A intenção, ainda, é realizar encontros setoriais em todos os campi da UFF de fora da sede (Rio das Ostras, Macaé, Petrópolis, Campos dos Goytacazes, Santo Antonio de Pádua, Nova Friburgo, Volta Redonda e Angra dos Reis), a partir das discussões do primeiro seminário. 


Programação:

9h - Mesa de Abertura 

Apresentação do Relatório Resumido das atividades da Assessoria de Ações Afirmativas

Profª Drª Ana Paula Mendes de Miranda

Representante da Pró-Reitoria de Graduação e da COSEAC

Juiz Federal Willian Douglas

Defensor Público da União Thales Treigher

Representante do Ministério Público Federal

10:20h – Sociedade Civil
Mediador: COSEAC

Prof. Marcos Romão (SOS Racismo)
Representação discente (Diretório Central dos Estudantes e coletivos negros)

Seminário Desafios e Perspectivas: As Ações Afirmativas e o Sisu 2018.1

Local: Bloco O, sala 516 do Campus Gragoatá 
Data: 26/04/2018
Hora: 9h

 

 

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