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Reproduzimos abaixo a matéria "Prêmio Lélia Gonzalez: melhor tese de doutorado sobre raça e racismo é da UFF", do jornal A Tribuna.
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Prêmio Lélia Gonzalez: melhor tese de doutorado sobre raça e racismo é da UFF
Criado pelo Comitê de Antropólogos Negros da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), o prêmio Lélia Gozalez propõe o reconhecimento da contribuição do pensamento da pesquisadora e intelectual à Antropologia Brasileira e à sua luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo. A premiação pretende dar visibilidade à produção original de qualidade das pesquisas desenvolvidas por discentes negros em graduações e pós-graduações de universidades do Brasil.
Rosiane Rodrigues foi a vencedora da primeira edição do prêmio de melhor tese de doutorado com o trabalho intitulado “A luta por modo de vida: as narrativas e as estratégias de enfrentamento ao racismo religioso do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (FONSANPOTMA)”, defendido em dezembro de 2019. Ana Paula Mendes de Miranda, orientadora da tese e professora do Departamento de Antropologia da UFF, pontua que a pesquisa da qual a tese resultou foi iniciada em 2008, momento em que Rosiane militava no movimento de combate à intolerância religiosa.
“Desde então, juntamente ao Grupo de Estudos em Antropologia Política e Conflitos, religiões e mobilizações sociais desenvolvemos diálogos abordando a conformação e os efeitos do racismo em terreiros de religiões de matriz africana no Rio de Janeiro, em Alagoas e no Distrito Federal. Ganhar a primeira edição dessa premiação é a consagração de um trabalho que começou a ser desenvolvido há 12 anos”, relata a orientadora.
Roseane destaca que o estudo aponta a mobilização política e estratégica realizada pelo povo de santo, partindo do triste princípio de que o Estado não é garantidor de direitos.
“Além disso, os crimes violentos contra pais e mães de santo também demonstram como ainda existe um pensamento teocrático cristão que baliza a política brasileira. Esses pontos apresentados pela tese contribuem para a construção social da vítima de racismo religioso, que precisa romper com a cosmologia estrutural de socialização dos terreiros”.
A doutora finaliza celebrando a premiação.
“Esse é um prêmio de excelência para minha formação pessoal, além de colocar a UFF em destaque nacional nas pesquisas sobre racismo”.
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Jornalista Claudio Salles
Bolsista Bruna Alvarenga
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