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Claúdio Salles

Claúdio Salles

Nessa sexta 06 de Setembro, na XIX Bienal do Livro do Rio, que acontece no Rio Centro, pesquisadores vinculados ao INCT INEAC estarão lançando seus livros na Estande da Autografia .
 
Lançamento dos livros “Maconheiros, Fumons e Growers”, de Marcos Veríssimo; “Linhas de investigação: uma etnografia das técnicas e moralidades numa divisão de homicídios da polícia civil do Rio de Janeiro”, de Flávia Medeiros; “Dogmas e doutrinas: verdades consagradas e interpretações sobre o tribunal do júri”, de Izabel Nuñes; “Sobre culpados e inocentes: o processo de criminação e incriminação pelo Ministério Público Federal brasileiro”, de Glaucia Mouzinho; “Disque-Denúncia: A arma do cidadão”, de Luciane Patrício; “Mapas de Percepção de Riscos”, de Ana Paula Miranda, Roberta Correa e Jacqueline Muniz; “Os limites da Reforma Agrária e as fronteiras religiosas: os dilemas dos remanescentes de quilombo do Imbé/RJ”, de Yolanda Ribeiro; “A Celeridade Processual”, de Wagner Brito; “Cigarros, Roma e Gypsies”, de Mirian Alves; “Na Pata do Cavalo: um estudo etnográfico com apostadores do turfe em agências credenciadas do Jockey Club Brasileiro”, de Rômulo Labronici – da Coleção Conflitos, Direitos e Sociedade + Lançamento do livro “A Polícia da Cidade do Rio de Janeiro”, de Roberto Kant de Lima – com bate-papo sobre o livro, com autor e convidados.

SERVIÇOS

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
Segunda à Quinta: 09h às 21h
Sexta-feira: 09h às 22h
Finais de Semana: 10h às 22h

VISTAÇÃO ESCOLAR
Segunda à Sexta de 09h às 17h

LOCAL
Riocentro
Av. Salvador Allende, 6555
Barra da Tijuca
Rio de Janeiro – RJ
22783-127

E-MAIL
Sugestões, dúvidas e comentários
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INGRESSOS
Inteira: R$30,00
Meia-entrada: R$15,00

 

O antropólogo Marco Antonio da Silva Mello (LeMetro/IFCS-UFRJ - PPGA UFF/ INCT/INEAC) proferirá na UENF, a palestra QUANDO A RUA VIRA CASA: da etnografia colaborativa a um programa de pesquisas urbanas. A atividade acontecerá no próximo dia 11 de setembro de 2019, às 15h, no miniauditório  CCH e é promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política.

Outras informações confira no cartaz

 

 

Pesquisadores do INCT-INEAC participaram, no último dia 30 de agosto de 2019, do II Seminário Escolar de Pesquisa e Iniciação Científica, no Colégio Estadual Walter Orlandini, em São Gonçalo. Durante a atividade aconteceram apresentações dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas de PIBIC Ensino Médio UFF: Bruno Vianna, Gabriela de Oliveira, Jean Lucas Mangueira, João Victor Felix, Matheus Silva, Paula Carvalho e Rafaela Lima. O Seminário contou com a orientação e mediação do antropólogo e Professor Marcos Veríssimo e comentários do coordenador dp INEAC, antropólogo Roberto Kant, além do Doutorando do PPG em Sociologia e Direito da UFF Yuri Motta e do Graduando em Ciências Sociais da UFF Lucas Ribeiro Rocha. Na platéia a presença de cerca de 150 alunos que lotaram completamente o auditório.

Assista nesse link o II SEMINÁRIO ESCOLAR DE PESQUISA E INICIAÇÃO COENTÍFICA - https://youtu.be/Ee9ezGDWyo8

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O site do INCT-INEAC reproduz aqui o artigo  INTOLERÂNCIA RELIGIOSA OU GENOCÍDIO DO POVO PRETO, escrito pelas antropólogas Ana Paula Miranda (Professora de Antropologia UFF/ Pesquisadora INEAC), Roberta de Mello Corrêa (Pesquisadora INEAC/Bolsista CAPES), Rosiane Rodrigues de Almeida (Pesquisadora INEAC/Bolsista CAPES) e publicado no Blog  Ciência e Matemática: https://blogs.oglobo.globo.com/ciencia-matematica/post/intolerancia-religiosa-ou-genocidio-do-povo-preto.html

 

Intolerância religiosa ou genocídio do povo preto?

 

Intolerância religiosa ou genocídio do povo preto?

Em 1989 foi protocolado o primeiro dossiê de ataques a terreiros na sede Ministério Público Federal, em Brasília, intitulado “A guerra santa fabricada”, pelo Instituto de Pesquisa e Estudos da Língua e Cultura Yorubá (IPELCY), hoje extinto. O documento consistia num conjunto de reportagens publicadas que informavam invasões, incêndios e depredações aos terreiros da região metropolitana do Rio de Janeiro, perpetrados por neopentecostais.

 

No final da década dos 2000 surgiu no Rio de Janeiro a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), criada por afrorreligiosos, que se uniram para reagir aos fatos noticiados pelo jornal Extra, que denunciava que traficantes do morro do Dendê, na Ilha do Governador, estariam proibindo adeptos de realizarem seus cultos e circularem pela favela com colares rituais (fios de conta) e estenderem roupas brancas em varais.

Acompanhamos todo o processo de criação da CCIR (Comissão de Combate à Intolerância Religiosa) e o esforço de produzir a primeira Caminhada pela Liberdade Religiosa, em Copacabana, em setembro de 2008. A realização de nossas pesquisas etnográficas resultou primeiramente na produção do II Relatório da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa sobre casos registrados na polícia e seus desdobramentos na justiça. Seguimos realizando as pesquisas sobre os processos de mobilização dos afrorreligiosos e o tratamento estatal às suas demandas, com destaque para análise de como as delegacias tratam as denúncias de vitimização dos adeptos de matrizes afro-brasileira, bem como acerca das ações judiciais nas varas criminais e pelos mediadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, evidenciando o esforço de mobilização da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa na luta pela criminação da intolerância religiosa a partir de sua tipificação segundo a Lei Caó (7.716/89). A tipificação da discriminação como um crime inafiançável, punível com pena de prisão de até cinco anos, era um desejo dos religiosos que colocavam em xeque as resistências dos diferentes agentes a tratar os casos como um crime de “maior potencial ofensivo”, já que eram sempre tratados como crimes de “menor potencial ofensivo”, o que resultava em quase nenhuma condenação dos agressores identificados.

Consideramos, na ocasião, que o “ressurgimento” de casos públicos de intolerância religiosa associados às religiões de matriz afro-brasileira estavam relacionados aos ataques de grupos neopentecostais aos cultos de matriz afro, que resultaram num cenário de mobilizações e manifestações políticas, em nível nacional, de defesa de reconhecimento e isonomia de direitos do povo de santo aos demais grupos de matriz cristã no que se refere às disputas pela presença no espaço e na esfera públicos. No entanto, diante da constatação do recrudescimento da violência contra os terreiros, já se tornava perceptível a “insuficiência” do termo intolerância religiosa para classificar os casos envolvendo os ataques dos neopentecostais aos terreiros no país.

Um divisor de águas foi o caso de Mãe Carmem de Oxum, ocorrido em setembro de 2017. Na ocasião foi divulgado um vídeo, atribuído a traficantes da Baixada Fluminense que viralizou nas redes sociais. A religiosa foi abordada por homens armados de pistolas, barras de ferro e cassetete (chamado de “Diálogo”), aos gritos de que a matariam na próxima vez e foi coagida a destruir seus objetos litúrgicos. O caso representa uma mudança de cenário dos conflitos de natureza religiosa e explicita o aumento da violência envolvendo os mesmos. Desde então, nas redes sociais têm circulado relatos de líderes religiosos que foram forçados, sob a presença de armamento pesado, a quebrar seus objetos de culto e deixar o próprio terreiro. Alguns dos casos chegaram a alcançar as mídias, sem que, no entanto, se tenha conhecimento do resultado dessas denúncias no que diz respeito à punição dos agressores.

Se antes era comum o relato de situações envolvendo relações de proximidade (vizinhos, parentes, colegas de trabalho), daquele momento em diante, os “algozes” passaram a ser traficantes e/ou milicianos, bem como os pastores de igrejas neopentecostais. Os fatos que obtiveram destaque na mídia, incluem desde assassinatos até emboscadas com tiros dirigidos ao carro de uma das vítimas. Este cenário sinaliza para um agravamento dos conflitos, fazendo com que o termo “intolerância religiosa” seja relativizado, inclusive pelo Ministério Público Federal (MPF) que, em 2018, publicou uma nota técnica classificando os casos ora como “crimes de ódio” e “racismo religioso”, ora como “atos terroristas” ou “genocídio”.

O caso é revelador de um novo cenário. O avanço de disputas que utilizam os confrontos religiosos como ‘cortina de fumaça’ para a dominação dos territórios em que a presença estatal não garante nem a mobilidade, muito menos a segurança da população. Na atualidade, os terreiros dos adeptos das tradições de matrizes afro se transformaram em obstáculos à expansão das redes criminosas, que exercem controle territorial armado e atuam em atividades econômicas ilícitas e irregulares na localidade, por meio da coação violenta como principal recurso de manutenção e reprodução de suas práticas.

A recente prisão de um grupo intitulado “Bonde de Jesus” é reveladora dos efeitos da penetração de evangélicos neopentecostais no sistema carcerário, num fenômeno que tem sido chamado de “narcopentecostalismo” no Rio de Janeiro. Mas a pressão a que são submetidos os religiosos para não denunciar as violências sofridas ocorre também em áreas dominadas por milicianos.

Apesar dos esforços dos poderes públicos, em especial, da Defensoria Pública e do Ministério Público, os religiosos não sentem segurança em denunciar as agressões, porque têm medo de sofrer represálias. Para os afrorreligiosos nem mesmo a criação da delegacia especializada para o Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância no Estado do Rio de Janeiro (DECRADI) serviu para impedir o crescimento dos casos, de modo que já se fala na criação de uma nova legislação para enquadrar como ato de terrorismo o ataque às instituições religiosas.

As pesquisas indicam que este quadro de agravamento da violência não está restrito ao Rio, tendo sido percebido em outros estados, como o Pará e Amazonas – que registram número considerável de mortes de afrorreligiosos – assim como Alagoas, Bahia, Pernambuco, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul. O fenômeno dos ataques, que antes parecia restrito a uma disputa no campo das religiões, tem se apresentado como um “problema de segurança pública”, segundo os religiosos, que precisa ser enfrentado em outros termos. A destruição dos terreiros coloca em risco não só a afrorreligiosidade, mas todo um modo de vida e valores, relacionados à natureza e ao cuidado ao outro, que se reproduzem no espaço dos terreiros. Por essa razão os ataques têm sido considerados um novo “genocídio do povo preto” em terras brasileiras, numa clara violação da proteção constitucional do exercício dos direitos culturais oriundos da diversidade étnica e da liberdade de crença.

O site do INCT-INEAC disponibiliza aqui o artigo da antropóloga e cientista política Jacqueline Muniz (UFF) publicado nessa terça, dia 3 de setembro de 2019, no blog FACES DA VIOLÊNCIA https://facesdaviolencia.blogfolha.uol.com.br/2019/09/03/indulto-de-ex-policiais-e-estimulo-ao-desentendimento-entre-os-militares/

Eles que são militares que se desentendam: como governar pelo confronto


Jacqueline Muniz - UFF


O anúncio presidencial do indulto a ser concedido a ex-policiais condenados acontece no mesmo período do descobrimento do paradeiro do procurado número 1 do Brasil. Queiroz foi “achado”, ou melhor, mandou o recado público “lembrem-se de mim” através da Veja, deixando-se fotografar no mesmo hospital onde segue fazendo tratamento desde sua internação e local de sua última e autorizada aparição pública. Parece até coisa arranjada, não é mesmo? As lentes da revista foram curiosamente mais rápidas do que a moda persecutória dos vazamentos jurídicos-policiais. Foram, ainda, mais ágeis que os inúmeros smartphones de anônimos que circulam pelo complexo de saúde VIP, seus arredores e nos trajetos feitos pelo paciente, nacionalmente famoso, entre a casa e o centro de tratamento. Muitos deles ávidos por uma live ou foto indiscreta de subcelebridade que permita alguma fama instantânea com a viralização do flagrante do miliciano popstar nas redes sociais.
Há quem imagina, com boas razões, que a polêmica notícia do indulto de natal prometido pelo presidente aos “colegas presos por pressão da mídia” seria mais uma das suas pegadinhas para desviar ou dividir as atenções do caso Queiroz, diretamente ligado ao seu clã. Desta vez a tática usada trouxe um algo a mais. Simular que está a frente de tudo e de que nada foge do seu raio de ação. Para tanto, encena a ficção do comando e controle diretos, performando a fantasia do decisionismo do imediato extraído dos filmes de ação. Obtém-se, com isso, o efeito ilusório de que seria um comandante de artilharia de campanha que resolve tudo na hora, sem mediações e intermediários, sempre disposto a derrotar a lentidão creditada às regras democráticas e a perda de tempo com princípios republicanos.
A questão é que um Governante bate-pronto, com estilo Miojo Lamen, que finge reduzir os tempos da política à instantaneidade expressionista de suas pantomimas para as redes sociais, torna-se refém da necessidade continuada de sucessivos espetáculos histriônicos. Ao invés produzir acordos em torno de consensos mais amplos que produzam estabilidade no exercício de seu governo, precisa funcionar como animador de auditório que joga com a imprevisibilidade das suas reações para manter mobilizados aqueles que são identificados ou que podem ser mais facilmente cooptados como uma plateia fiel. Um dos públicos alvo deste espetáculo de conversão é o universo das praças das polícias militares.
A promessa de libertação de companheiros de farda “injustamente presos” fala alto aos corações e mentes dos PM da ponta que, salvo exceções, se vêem como os "filhos feios do Estado” e como maiores de rua abandonados pela sociedade. São as praças que experimentam as arbitrariedades do chamado militarismo do oficialato e o baixo reconhecimento social. São elas que se sentem perseguidas pelo regulamento disciplinar e pela pouca transparência das justiças militar e comum. São elas que clamam por uma alforria das práticas draconianas dentro dos quartéis que vivificam o lema “a motivação para trabalhar é a punição”. São elas, portanto, as presas mais fáceis da armadilha do indulto de natal. Seu efeito primeiro é renovar e ampliar adesões das fileiras policiais militares ao projeto de poder presidencial: só mesmo um irmão de farda que veio de baixo como nós pode entender o nosso lado e chegar junto!
Se o impacto normativo-legal do indulto tende a ser baixo, a sua manobra política possibilita obter ganhos elevados. Isto corresponde a explorar a tensão latente entre as forças militares policiais e combatentes. Uma demonstração estratégica de medição de força com cúpula das Forças Armadas: enquanto os generais governistas ou insatisfeitos contam com a lealdade disciplinada do oficialato, o presidente mobiliza a adesão afetiva, messiânica, das tropas das PM e do Exército. Se o alto comando militar busca executar um mando vertical a partir das dimensões institucional, corporativa e profissional das forças combatentes, o presidente busca exercer um mando horizontal por meio de uma linha direta e pessoalizada com os milhares de militares subalternos, violando, quando oportuno, os princípios da hierarquia e disciplina, tal como fazia durante sua interrompida carreira militar. Nunca foi tão oportuno estimular os conflitos estruturais entre praças e oficiais no Brasil.
Fica evidente que o capitão feito mandatário do país não tem o habitus que o reconheça como integrante autêntico da classe de oficiais. Seus modos de ser e estar, seus jargões e trejeitos corporais intencionalmente desalinhados e, ainda, seu humor cínico o aproximam do estereotipo do militar de baixa patente revoltado. Uma idealização poderosa do combatente perseguido e injustiçado que exerce um grande fascínio entre os subalternos, cotidianamente silenciados pelos dispositivos disciplinares obtusos e excluídos dos privilégios concedidos aos militares dos círculos superiores.
A promessa do indulto de natal aos ex-policiais de boba não tem nada. Não é somente um desvio de rota da estrada pantanosa que leva ao Queiróz. Trata-se de uma manobra discursiva menos para a sociedade, reduzida a expectadora, e mais para dentro das forças militares, que cumprem o desvio de função de se colocarem como fiadoras ou desabonadoras de governos eleitos. Explora os conflitos de doutrina, competências e capacidades entre as organizações militares combatente e policial. Estimula as rivalidades ocultas intensificadas pelo emprego frequente do exército no policiamento convencional e das PM em operações militares de larga escala nos espaços urbanos. Afinal, no lusco-fusco da promoção da “guerra contra o crime” tem-se militar combatente improvisando-se como policial e militar policial fazendo as vezes de combatente. Na prática, assiste-se o exército, ao seu contragosto, fazendo o papel de “força auxiliar e reserva” que caberia às PM.
É sabido dentro das casernas que as PM e o exército não comungam da mesma tradição militar e não são aliados de primeira hora. Uma piada popular entre os policiais expressa bem a rivalidade entre o tático-operacional da PM versus o operacional-tático do exército. Dizem que num enfrentamento entre as tropas das PMs e do EB a vitória ficaria com as PMs que possuem todo o seu efetivo disponível para pronto-emprego, ao passo que o Exército que só poderia fazer uso de um contingente reduzido para pronta-resposta, já que sua tropa se encontra em níveis distintos de prontidão.
O presidente de baixa patente por convicção sabe e parecer querer jogar com isso. Diante da possível torcida de narizes do generalato e do empresariado frente aos rumos de seu governo, o capitão, insolente e insubordinado por oportunidade, faz saber que poderia contar com policiais militares, compondo uma força particular, uma nova milícia em sua defesa. Aposta suas fichas no enfraquecimento da institucionalidade das polícias para melhor manipular seus integrantes. Seu embrulho anticrime também caminha na direção de reduzir ao mínimo os limites institucionais sobre os policiais. Pega uma carona no SUSP da lei que, por ingenuidade propositiva ou ambição política desmedida, possibilitou a promoção de um clube de serviços acima da necessária integração das organizações policiais, e cujos sócios são os agentes públicos armados de todo país à disposição do ministro extravagante da vez.
​Agora a mensagem presidencial da promessa do indulto de natal parece clara: eles que são militares que se desentendam para que eu possa seguir brincando de imperador.
[11:27, 03/09/2019] Jacqueline Muniz: Oi segue o artigo se quiser divulgar no site
[11:27, 03/09/2019] Jacqueline Muniz: Bjs

MANIFESTO DOS COORDENADORES DOS INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (INCT) EM DEFESA DA CT&I E DAS AGENCIAS FEDERAIS DE FOMENTO À PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA

 

A CAPES e o CNPq foram criados em 1951 com missões especificas. O CNPq é responsável por fomentar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação, e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional. A CAPES, por outro lado, tem a missão de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país". Na década seguinte foi criada a FINEP com a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. As missões do CNPq, CAPES e FINEP são distintas e complementares, pois o CNPq atua prioritariamente no apoio aos pesquisadores individualmente em todos os níveis e aos estudantes de ensino médio e de graduação – através dos exitosos programa de iniciação científica – e pósgraduação. A CAPES é prioritariamente focada no apoio às pós-graduações das Instituições de Ensino Superior, enquanto a FINEP apoia projetos de infraestrutura e grandes equipamentos em Instituições de Ciência e Tecnologia, públicas e privadas, bem como a inovação em empresas. Em resumo, a manutenção do CNPq, CAPES e FINEP cumprindo as suas respectivas missões é fundamental para o desenvolvimento Educacional, Científico e Tecnológico do Brasil. Em 2008 o CNPq liderou a criação de uma iniciativa abrangente, os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, em alinhamento com as Áreas Estratégicas da Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação com a participação direta da CAPES e em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e a FINEP, gestora do FNDCT. Naquela época o Programa INCT envolveu 125 projetos distribuídos em todas as regiões do País. Dele participam 6.794 pesquisadores e 1.937 instituições associadas a pesquisas em temas de fronteira. A produção científica dos INCTs revelou-se expressiva, totalizando 70.389 registros, entre livros (905), capítulos de livros (4.255), artigos publicados em periódicos nacionais indexados (7.995), artigos publicados em periódicos internacionais indexados (26.215), trabalhos apresentados em congressos nacionais (21.043), trabalhos apresentados em congressos internacionais (14.261), softwares (242), produtos (1.845), processos (130) e produções artísticas (88) Outro impacto bastante relevante é a cooperação nacional. Foram realizadas 454 parcerias com outros INCTs, 167 acordos com instituições nacionais; além disso, 263 laboratórios nacionais estão associados aos INCTs. Por outro lado, foram celebrados pelos INCTs 787 acordos de cooperação internacional, houve a participação de 1.318 pesquisadores estrangeiros nas pesquisas, 139 empresas e 376 laboratórios internacionais. Com relação à propriedade intelectual, foram registrados 578 depósitos de patentes, 265 concessões e 12 já comercializadas. Na cadeia de inovação destaca-se a geração de conhecimentos com potencial aplicação tecnológica, sendo 63 provas de conceito, 54 projetos piloto, 38 escalonamentos além da bancada, 51 ações em desenvolvimento final de processo ou produto, dentre outros. O impacto envolvendo a formação de recursos humanos e a transferência de conhecimento pode ser dimensionado com a criação de 566 disciplinas em 79 programas de pós-graduação a realização de 1.568 eventos científicos, as 111 parcerias estabelecidas com órgãos estaduais de educação e as 4.232 iniciativas de divulgação, envolvendo vídeos, jornais, cursos, palestras, cartilhas etc. Sem dúvida, uma iniciativa de grande sucesso!!!. A segunda fase dos INCTs foi formalizada em 2016, com liberação de recursos em dezembro de 2016. Atualmente, são 102 INCTs com presença em todas as regiões do País atuando em áreas altamente estratégicas tais como: Saúde, Ecologia e Meio Ambiente, Ciências Exatas e Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Ciências Agrárias, Engenharia e Tecnologia da Informação, Energia e Nanotecnologia. Nesse sentido, os Coordenadores dos INCTs manifestam-se pela restauração do orçamento, pela eliminação do contingenciamento de recursos e pela preservação do CNPq, CAPES e FINEP, instituições que, no âmbito federal, foram responsáveis pela consolidação da Pós-Graduação e pelo desenvolvimento cientifico e tecnológico que levaram o Brasil à posição de destaque no cenário mundial de CT&I. A fusão ou a extinção de Agências representará uma ação temerária, irreversível e um sério prejuízo para o desenvolvimento da nossa nação. Em defesa da C,T&I no Brasil!

Assinam o Manifesto os Coordenadores dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.

Adalberto Val, INCT Adapta Afonso Luis Barth,- INCT – INPRA Alvaro Toubes Prata, INCT-Refrigeração e Termofísica Amauri Alcindo Alfieri, INCT - Leite Anderson Gomes, INCT Fotônica Antonio Carlos Campos de Carvalho - INCT-REGENERA. Antonio Martins Figueiredo Neto, INCT de Fluidos Complexos Augusto Cesar Alves Sampaio, INCT de Engenharia de Software (INES) Belita Koiller, INCT de Informação Quantica Carlos Morel, INCT-IDPN Celio Pasquini, INCTAA - Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas Charbel El-Hani, INCT IN-TREE Carisi A Polanczyk, INCT para Avaliação de Tecnologias em Saúde Deisy de Souza, INCT-ECCE Diogo Souza - INCT Doenças Cerebrais, Excitotoxicidade e Neuroproteção Edgar Carvalho, INCT-DT (Doenças Tropicais) Elibio Leopoldo Rech Filho, INCT Biologia Sintética Eliezer J. Barreiro, INCT INOFAR Euripedes Constantino Miguel, INCT de Psiquiatria do Desenvolvimento (INPD) Evaldo Mendonça Fleury Curado, INCT-SC Fabio Kon, INCT da Internet do Futuro para Cidades Inteligentes Fernando Galembeck, INCT Inomat Fernando José Gomes Landgraf, INCT Terras Raras Fernando Lázaro Freire Junior, INCT Engenharia de Superfícies Helio Leães Hey, INCT Geração Distribuída de Energia Elétrica Henrique Krieger, INCT sobre Epidemiologia da Amazonia Hernandes F Carvalho, INCT-INFABiC Jailson Bittencourt de Andrade, INCT de Energia e Ambiente Jefferson Cardia Simões, INCT da Criosfera Jerson Silva, INCT de Biologia Estrutural e Bioimagem José Alexandre Felizola Diniz Filho, INCT Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade João B. Calixto, INCT-INOVAMED José Krieger, INCT-MACC José Luiz Rezende Pereira, INCT de Energia Elétrica - INERGE José Marengo, INCT Mudanças Climáticas Fase 2 José Maria Landim Dominguez, INCT AmbTropi José Roberto Postali Parra, de Semioquímicos na Agricultura Jorge Elias Kalil Filho, INCT de Investigação em Imunologia Lauro Tatsuo Kubota, INCT de Bioanalítica Leonardo Avritzer, INCT- da Democracia e da Democratização da ComunicaçãoLuisa Massarani, INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia Luiz Goulart, INCT-Teranano Luiz Nicolaci da Costa, Coordnador INCT do e-Universo Luisa Massarani, INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia Marcel Bursztyn, INCT Observatório das Dinâmicas Socioambientais Marco Henrique Terra, INCT - Sistemas Autônomos Cooperativos Marcos Buckeridge, INCT do Bioetanol Marcos Pimenta, INCT Nanomateriais de Carbono Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva, INCT-CBIPF Maria Fatima Grossi de Sá, INCT - Plant Stress Biotech Maria Valnice Boldrin, INCT-DATREM Mariangela Hungria - INCT- (MPCPAgro) Mario José Abdalla Saad, INCT Obesidade e diabetes Maria Vitória Lopes Badra Bentley - INCT Nanofarma Mário Lúcio Vilela de Resende, INCT do Café Mauro Teixeira, INCT em Dengue Mayana Zatz, INCT Envelhecimento e Doenças Milton Porsani, INCT de Geofísica do Petróleo Niro Higuchi, INCT - Madeiras da Amazônia Otavio Franco, INCT Bioinspir Paulo Arruda - INCT- Centro de Química Medicinal de Acesso Aberto Paulo Teixeira de Sousa Júnior, INCT-Áreas Úmidas Pedro Lagerblad de Oliveira, INCT Entomologia Molecular Poli Mara Spritzer, INCT em Hormônios e Saúde da Mulher Reinhardt Fuck, INCT Estudos Tectônicos Renato Boschi, INCT PPED Ricardo Gazzinelli, INCT-Vacinas Roberto Esser dos Reis, INCT Forense Roberto Giugliani, INCT -INAGEMP Roberto Kant de Lima, INCT – InEAC Roberto Lent, O INNT - Neurociência Translacional Roberto Mendonça Farias, NCT de Eletrônica Orgânica Rochel Montero Lago, INCT Midas Sebastião C. Velasco e Cruz, INCT Ineu, Estudos sobre os Estados Unidos Sebastião Valadares, INCT de Ciência Animal Sergio de Azevedo, INCT Observatório das Metrópoles. Takeshi Kodama, INCT-FNA, Física Nuclear e Aplicações Vanderlan Bolzani, INCT BioNat Vanderlei S. Bagnato - INCT em Óptica Básica e aplicada as ciências da vida Vilma Regina Martins, INCT de Oncogenômica e Inovação Terapêutica Wagner Farid Gattaz, INCT de Biomarcadores em Neuropsiquiatria (INBioN) Wilson Gomes, INCT de Ciência & Tecnologia em Democracia Digital Wilson Savino, INCT de Neuroimunomodulação

A Universidade Federal Fluminense e o Laboratório Escolar de Pesquisa e Iniciação Científica realizam em São Gonçalo - RJ, nessa sexta, dia 30 de agosto de 2019, o II  Seminário Escolar de Pesquisa e Iniciação Científica, que tem o apoio e conta com pesquisadores do INCT INEAC participando da organização do evento.

 II Seminário Escolar de Pesquisa e Iniciação Científica

Programação:

• Mesa de apresentação dos resultados parciais e finais dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas PIBIC Ensino Médio.

➢ Apresentações (bolsistas): Bruno Vianna, Gabriela de Oliveira, Jean Lucas Mangueira, João Victor Felix, Matheus Silva, Paula Carvalho e Rafaela Lima.

➢ Comentários: Roberto Kant de Lima, Yuri Motta e Lucas Ribeiro Rocha.

➢ Mediação: Marcos Verissimo

Local: Auditório do Colégio Estadual Walter Orlandini, Rua Francisco Portela, 794, Paraíso, Sâo Gonçalo (RJ). Horário: 14:00 às 16:00.

 

O site do INEAC reproduz aqui entrevista de João Vitor Santos, publicada no Instituto Humanitas Unisinos, com a antropóloga Ana Paula Mendes de Miranda (UFF), pesquisadora também vinculada ao INCT/INEAC.

 

Da fabricação do medo ao voto de cabresto: estratégias das milícias no avanço sobre o Estado. Entrevista especial com Ana Paula Mendes de Miranda

O episódio da semana passada, quando Willian Augusto da Silva, de 20 anos, foi morto depois de ter feito reféns os passageiros de um ônibus em plena Ponte Rio-Niterói, trouxe novamente para a pauta do dia o debate sobre a violência na cidade do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. Tida como uma ação exitosa da polícia, o caso chegou a ser usado pelo governador do Rio, Wilson Witzel – que quando soube da morte do sequestrador e da liberação das vítimas pousou de helicóptero no meio da Ponte e saiu vibrando como quem marcara um gol –, como pretexto para discutir a legislação para que policiais “abatam” (na linguagem dele) criminosos. Para a socióloga e antropóloga Ana Paula Mendes de Miranda, essa é uma estratégia, uma “cortina de fumaça”, para inebriar o principal debate acerca da violência: “a principal causa de violência no Rio de Janeiro é o crescimento das milícias. O tráfico de drogas hoje já não é mais tão lucrativo assim, por uma série de razões”, aponta.

Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, a professora explica que o tráfico de drogas mudou muito e o “negócio” não é mais tão lucrativo quanto foi no passado. Enquanto isso, a milícia vai se organizando tanto no fornecimento de serviços, públicos e privados, que não chegam à periferia, quanto na associação com o próprio tráfico. “A milícia é um grupo paramilitar formado por pessoas da ativa ou não”, explica. Composta por ex-policiais, às vezes expulsos das corporações por crimes, o grupo é bem diversificado, contendo ainda “membros do corpo de bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários, pessoas das forças armadas” e, em alguns casos, agindo em cooperação com o tráfico. “A milícia é a privatização da segurança. É a institucionalização da privatização da segurança”, resume a professora.

Ana Paula ainda observa que, embora façam a gestão de serviços extremamente lucrativos, o capital da milícia é outro. “A fabricação do medo; é essa mercadoria que está sendo negociada o tempo todo. As pessoas que se recusam a pagar as taxas que eles cobram são assaltadas, coagidas ou mortas por eles”, ressalta. E isso se dá porque há uma confusão entre proteção e segurança. “A proteção é um bem comerciável: eu vendo e quem tem dinheiro compra. A segurança, que deveria ser o objetivo da política, é um bem intangível, não é negociável. Segurança ou todo mundo tem ou ninguém tem. Não tem como eu ter segurança e o morador da favela não ter, porque segurança é um bem coletivo”, esclarece.

E na gestão do produto que esses mesmos grupos produzem, as milícias vão se alastrando sobre o tecido social, indo do poder de polícia ao poder político. “As milícias já assumiram uma força política no Estado. Eu não diria que a milícia vai controlar o Estado; ela já controla. A morte de Marielle [Franco] é um exemplo claro de como eles já controlam o Estado”, dispara. É por isso que Ana Paula não se diz surpresa com o sucesso de determinados políticos dada a proximidade deles com os milicianos. “A população, coagida pelo medo, vai votar para não sofrer represálias. As milícias são hoje o voto de cabresto contemporâneo, indiscutivelmente; isso já é um fato”, resume.

Ana Paula Mendes de Miranda é graduada e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense - UFF, doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo - USP. Atualmente, é professora associada do Departamento de Antropologia e professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e do Mestrado Acadêmico em Justiça e Segurança, ambos da UFF. Exerce também os cargos de coordenadora do Curso de Especialização em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública e de coordenadora adjunta dos Programas Profissionais da área de Antropologia e Arqueologia (CAPES) e, igualmente, de coordenadora geral do projeto de P&D “Mapa de percepção de riscos: Metodologia multimétodo para análise de territorialidades afetadas pelo domínio armado”. O resultado do trabalho desse projeto está sendo lançado num livro com o mesmo nome, pela editora Autografia, organizado conjuntamente com as professoras Jacqueline de Oliveira Muniz e Roberta de Mello Corrêa.

 

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Qual a sua leitura sobre os desdobramentos do sequestro ao ônibus na ponte Rio–Niterói?

Ana Paula Mendes de Miranda – Preciso esclarecer que como eu não estava no Rio de Janeiro no dia do sequestro, estava em Brasília, não acompanhei todo o caso, como ocorreu na ocasião do ônibus 174, que acompanhei bastante. Então, acompanhei esse último caso mais tardiamente, e não em tempo real. Para nós, que somos pesquisadores, isso faz diferença.

Dito isso, destaco um aspecto que não foi muito explorado neste caso. Simultaneamente ao sequestro, estava ocorrendo uma operação policial na Cidade de Deus, que teve a utilização de bombas: os policiais jogavam bombas de gás lacrimogênio a partir do helicóptero. Temos aí uma questão ligada à política de segurança que é a legitimação de táticas e estratégias operacionais que são alvo de questionamento por parte da população e que, muito provavelmente, precisariam ser repensadas e revistas.

Aí, no caso do ônibus, tem uma coisa muito importante: falou-se muito que esta operação seguiu os protocolos. Os pesquisadores que atuam nesta área sabem que este é um dos principais problemas da polícia no Brasilnão há protocolos claros seguidos regularmente pelas instituições policiais. Esse é um aspecto sobre o qual precisamos pensar, porque quando se fala de protocolos, internacionalmente, trata-se de uma coisa que vamos fazer sempre, em qualquer circunstância, independentemente dos atores. E não foi bem isso que vimos.

O fato de, ao mesmo tempo, estar acontecendo um episódio num lugar e uma operação policial numa outra área da região metropolitana, coloca um ponto muito importante para pensarmos: para que serve a política de segurança? Esse é o principal desdobramento deste caso. Há décadas temos tido políticas de segurança que servem para produzir inseguranças. Isso nos faz pensar numa questão bastante controversa, que foram os desenhos que as crianças da Maré fizeram recentemente, em que o helicóptero aparecia centralmente como uma coisa que estava ali e trazia mais medo do que segurança.

 

Acontece entre os dias 30 de Agosto a 08 de Setembro, no Rio Centro, a XIX Bienal do Livro do Rio. Durante o evento acontecerão diversos lançamentos de livros cujos os autores são pesquisadores vinculados ao INCT/INEAC.
Todas as atividades com esses autores do nosso Instituto estão agendadas para o dia 6 de setembro, sexta, às 11:30h.

SERVIÇOS

DIAS DO EVENTO
30 de Agosto a 08 de Setembro

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
Segunda à Quinta: 09h às 21h
Sexta-feira: 09h às 22h
Finais de Semana: 10h às 22h

VISTAÇÃO ESCOLAR
Segunda à Sexta de 09h às 17h

LOCAL
Riocentro
Av. Salvador Allende, 6555
Barra da Tijuca
Rio de Janeiro – RJ
22783-127

E-MAIL
Sugestões, dúvidas e comentários
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INGRESSOS
Inteira: R$30,00
Meia-entrada: R$15,00

 
 
 
 

Disponibilizamos, aqui no site do INCT INEAC, o edital do IV ENCONTRO DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA, que vai se realizar entre os dias 16 e 18 de outubro de 2019, no campus Tijuca das 9h às 18h.

Para conferir o edital faça abaixo o download no PDF anexo .

 

 

 
 
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