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Coordenador: Nalayne Mendonça Pinto
Período:
1. Dezembro de 2016 a Janeiro de 2018
2. Janeiro a Dezembro de 2018
Linha de Pesquisa: Práticas institucionais, processos de administração de conflitos e moralidades.
Descrição: A presente proposta busca realizar um estudo dentro de escolas da rede pública da região metropolitana do Rio de Janeiro sobre situações de conflitos e violências que estão presentes nas escolas pesquisadas. Importa coletar e analisar as percepções e narrativas dos agentes escolares sobre os conflitos e violências vivenciados no ambiente escolar, assim como sobre as formas de resolução dos conflitos e violências que permeiam esse espaço de convivência e interação social. O objetivo é compreender de que formas os educadores e profissionais que atuam nas escolas relatam os diferentes conflitos sociais que ocorrem dentro do ambiente escolar, e o eles que identificam como formas de violências presentes no cotidiano das escolas pesquisadas, analisando como essas violências são relatadas e valorizadas por eles. Interessa perceber a construção dos discursos e que tipos de atos e comportamentos classificam como violentos, de igual modo, identificar como são encaminhados os conflitos, e em que medida a possibilidade da mediação e conciliação torna-se um recurso possível para a solução das diferenças. Assim, identificar se os atores envolvidos encaminham alguma forma de mediação de conflitos; se existe, e pode ser fomentado, no ambiente escolar alguma proposta para o encaminhamento de formas adequadas de solução de conflitos.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) .
Integrantes: Nalayne Mendonça Pinto - Coordenador.
1. Relatório de Acompanhamento do Projeto
2. Relatório de Acompanhamento do Projeto – Plano de Trabalho
Coordenador: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto
Período:
1. Dezembro de 2016 a Janeiro de 2018
2. Janeiro a Dezembro de 2018
Descrição: Este subprojeto de pesquisa tem por objetivo a produção de dados empíricos e reflexão teórica sobre a relação entre religião e espaço público, tendo como objeto de investigação comparativa as diversas formas e expressões dessa questão no contexto do Islã na América do Sul e no Oriente Médio. Será dada particular atenção à emergência de conflitos expressos em termos religiosos no espaço público, assim como as formas de mediação que são elaboradas e mobilizadas pelos diversos agentes sociais. A dinâmica social e cultural das identidades muçulmanas vem sofrendo importantes transformações nos últimos anos tanto no Brasil quanto no Oriente Médio. Para compreender os processos que estão promovendo e moldando rupturas e transformações nas formas de entender, praticar e vivenciar o islã em universos sociais e culturais distintos, porém conectados por fluxos transnacionais, a análise aqui proposta tem em vista a compreensão das dinâmicas culturais e sociais das identidades muçulmanas a partir de cada contexto local e suas conexões transnacionais. A maioria dos muçulmanos no Brasil é de imigrantes árabes e descendentes, os quais mantêm laços pessoais e intelectuais com comunidades muçulmanas na Síria, no Líbano e na Palestina, através do consumo de textos, viagens, peregrinações e laços familiares. Um ponto de inovação do presente subprojeto é o de analisar a recente chegada de refugiados sírios na América do Sul (Brasil, Argentina e Uruguai) e os processos de acolhimento, integração e re-significação identitária que esses indivíduos estão envolvidos nesses novos contextos. Para tanto, a análise focará nas dinâmicas identitárias e religiosas que permeiam a relação entre os refugiados e as comunidades muçulmanas locais que os recebem, assim como na relação dos refugiados com as diferentes agências estatais e organizações não-governamentais que são responsáveis pela gestão de refugiados no Brasil, na Argentina e no Uruguai. Assim, pretendemos pesquisar a relação entre islã e espaço público com ênfase nos conflitos dela decorrentes realizando trabalho de campo etnográfico junto a comunidades muçulmanas e em espaços e instituições religiosas (mesquitas, santuários e centros islâmicos) no Oriente Médio (Egito, Líbano, Palestina, Turquia, Irã, Iraque, Marrocos) e na América do Sul (Brasil [Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná], Argentina [Buenos Aires] e Uruguai [Montevidéu]). Com isso, poderemos observar as transformações e as continuidades na produção e mobilização do islã como idioma cultural em diferentes contextos produzidos pelas revoltas e revoluções anti-autoritárias, tensionadas pelo sectarismo religioso, ou por elas influenciadas. No caso da América do Sul, considerando a chegada de refugiados sírios, também faremos trabalho de campo etnográfico em instituições (agências estatais e organizações não-governamentais) encarregadas da administração, em diferentes níveis, das ?vidas dos refugiados?. Assim, focaremos nos processos e conflitos gerados na relação entre refugiados sírios, demandantes de direitos, e as diferentes instituições envolvidas nos contextos brasileiro, argentino e uruguaio..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (6) Doutorado: (3) .
Integrantes: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto - Coordenador / Gisele Fonseca Chagas - Integrante / Bruno Ferraz Bartel - Integrante.
1. Relatório de Acompanhamento do Projeto
2. Relatório de Acompanhamento do Projeto – Plano de Trabalho
Coordenador: Eliane Cantarino O’Dwyer
Linha de pesquisa: Práticas institucionais, processos de administração de conflitos e moralidades.
Coordenador: Daniel Schroeter Simião
Descrição: O presente subprojeto é um desdobramento das ações de pesquisa em curso no subprojeto ??Cultura? como categoria de governo e administração de conflitos?, desenvolvido no INCT/InEAC desde 2012. O projeto ora proposto busca desenvolver, comparativamente, pesquisas no contexto da América Latina (Brasil) e do Sudeste Asiático (Timor-Leste). O projeto se beneficia de uma rede de pesquisa entre núcleos e pesquisadores do Brasil, Portugal e Austrália. O eixo central do projeto é a compreensão das representações de justiça e reconhecimento em mecanismos de reparação/compensação envolvendo conflitos de diversas naturezas. Dados levantados no projeto anterior indicam a importância de mecanismos efetivos de compensação para o desenvolvimento de um senso de justiça e equidade por parte de atores sociais em situações de conflito. Parte desses dados vêm de pesquisas realizadas no Distrito Federal (DF) com foco na judicialização de conflitos interpessoais tipificados como de ?violência doméstica e familiar contra a mulher?, bem como de pesquisas feitas em Timor-Leste acerca dos conflitos de sensibilidades jurídicas entre formas estatais e locais de administração de justiça. Tais pesquisas, desenvolvidas em estreito diálogo com projetos similares no âmbito do INCT/InEAC no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, permitiram a incorporação de estudantes de iniciação científica e de pós-graduação que desenvolveram abordagem semelhante em outros contextos latino-americanos. As pesquisas indicaram o lugar privilegiado que o tratamento judicial de casos de violência de gênero tem para o estudo de representações sobre direitos de cidadania diferenciados, na medida em que trazem à tona situações nas quais se chocam diferentes expectativas de conduta e identidade cidadã. As pesquisas desenvolvidas no contexto leste-timorense, por outro lado, vem evidenciando ainda mais o papel que discursos acerca da ?cultura? desempenham na administração de conflitos. A esfera pública que vem sendo construída em Timor-Leste desde 2002 apresenta diversos exemplos de disputas em torno dos conteúdos e das valências da ?cultura? ? questões sobre o sentido do bridewealth (o ?barlaque?) e seu papel na violência doméstica, por exemplo. As pesquisas anteriores têm apontado para os desafios de incorporação, nas práticas judiciais, de sensibilidades jurídicas outras. Contudo, a tensão observada em cenários latino-americanos entre direitos individuais e valores familiares (condensados, respectivamente, em uma moral cívica e uma moral religiosa) ecoa de forma distinta em Timor-Leste. Naquele cenário, a defesa de direitos individuais tensiona com discursos assentes na promoção e valorização da chamada ?cultura? ou ?tradição?. A positivação do respeito à autodeterminação ? discurso tão globalizado hoje quanto o do respeito aos chamados direitos humanos fundamentais; e fundado mesmo em alguns princípios dessa mesma ética de direito ? se expressa localmente em disputas pelo significado da ?cultura? / ?tradição?. Partindo do acúmulo de reflexão produzido nos últimos anos, propõe-se aqui um esforço de ampliação e aprofundamento das questões envolvidas na temática, em especial para evidenciar as relações entre usos da categoria ?cultura? em técnicas de governo e administração de conflitos e formas de percepção de justiça por parte de sujeitos em situação de conflito. Isso implica, em relação ao projeto anterior, uma ampliação do universo de discussão para incorporar processos de reconhecimento de direitos tidos como ?culturais? (políticas de patrimônio, de reconhecimento étnico-racial e conflitos fundiários) bem como maior atenção ao papel das trocas como forma de reparação e justiça.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (4).
Integrantes: Daniel Schroeter Simião - Coordenador / Kelly Cristiane da Silva - Integrante / Renata Nogueira da Silva - Integrante / Carlos Alexandre Barbosa dos Santos - Integrante / Alexandre Jorge de Medeiros Fernandes - Integrante / Andreza Carvalho Ferreira - Integrante / Ana Carolina Ramos de Oliveira - Integrante / Talisson Cunha Mendes - Integrante / Francisco de Assis Beserra Wanderley Junior - Integrante / Carlos Andrés Oviedo Ospina - Integrante.
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EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DO INEAC
Jornalista Claudio Salles
Bolsista Bruna Alvarenga
ineacmidia@gmail.com