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De 23 a 24 de novembro de 2017, na Faculdade de Direito - Universidade Federal , acontecerá o Seminário de Pesquisa sobre os usos terapêuticos da maconha.

O seminário tem o objetivo de apresentar os dados para o público e de promover a interlocução direta entre a academia e as pessoas que demandam o acesso legal à maconha: os movimentos sociais, operadores do direito, profissionais da saúde e os ativistas envolvidos com a temática. As discussões estão organizadas em 6 eixos: medicinal, pacientes e familiares, legal, pesquisa científica, representantes de associações canábicas e ativismo.

- As inscrições serão realizadas no dia do evento e serão concedidos certificados de 20 horas complementares .

Em 2014 se iniciou uma ampla mobilização pelo acesso legal a cannabismedicinal protagonizada por familiares e pacientes em especial crianças portadoras de doenças raras. O que fez com que em janeiro de 2015 o Brasil retirasse o CBD, e em 216 o THC – ambos componentes presentes na cannabis – da lista de substâncias proibidas no país.

A reclassificação do CBD foi considerada por pacientes medicinais de maconha e ativistas antiproibicionistas um passo importante para o acesso ao direito à saúde no país. Embora essas sejam mudanças importantes e essas transformações terem ampliado o espaço para a discussão acerca da política brasileira de drogas, as recentes mudanças não alteraram o status legal da maconha no país. A produção, comercialização e o consumo da planta continuam sendo proibidas.

 

Confira a programação do evento

23 e 24 de novembro de 2017
Faculdade de Direito, Universidade Federal Fluminense
R. Pres. Pedreira, 62 - Ingá, Niterói

Dia 23/11

- 9:00h/10:00h - Mesa de abertura
Reitor – Sidney Mello
Diretor do INEAC – Lenin Pires
Coordenador do seminário – Frederico Policarpo

- 10:00h/12:00h - Os usos da maconha na clínica médica: o caso da epilepsia
• Eduardo Faveret – neurologista, diretor do Instituto Estadual do Cérebro
• Alexandre Meirelles – profissional autônomo, presidente da ABRACannabis

Comentador: Martinho da Silva – antropólogo, professor do Instituto de Medicina Social, UERJ

Mediação: Marcos Veríssimo – antropólogo, pesquisador associado ao INCT-InEAC, professor da Rede Pública Estadual de Ensino

- 12:00h/14:00h – almoço

- 14:00h/16:00h - A atuação das associações canábicas
• Suellen Mesquita – mãe de uma paciente autista, membro da ABRACannabis
• Lauro Pontes – psicólogo, membro da diretoria da ABRACannabis
• João Mingorance – advogado da Reforma
• Veronica Gunther - membro da Cultive

Comentador: Anna Cecília Bonan – advogada, professora substituta de Direito Penal na UFF/Volta Redonda.

Mediação: Lúcia Lambert – doutoranda PPGSD/UFF

- 16:00h/16:30 – coffee break

- 16:30h/18:30h - Os desafios legais para o acesso à maconha
• Ricardo Nemer – advogado da Reforma
• Luciana Boiteux – professora de direito, UFRJ, membro da PBPD.
• Patrícia Rosa – engenheira, membro da diretoria da ABRACannabis

Comentador: Pedro Heitor Geraldo Barros – cientista político, professor do Departamento de Segurança Pública e do PPGSD/UFF

Mediação: Luana Martins – mestra pelo PPGSD/UFF

Dia 24/11

- 10:00h/12:00h - As fronteiras da pesquisa científica sobre a maconha
• Virginia Martins – farmacêutica, professora do Departamento de Análise Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia, UFRJ.
• Dennys Zsolt – engenheiro agrônomo, gerente de cultivo, pesquisas e produção de plantas medicinais do Instituto Vital Brazil.
• Rudi Fidel – biólogo, militante da Marcha da Maconha e membro da diretoria da ABRACannabis

Comentador: Rogério Azize – antropólogo, professor do Instituto de Medicina Social, UERJ

Mediação: Yuri Motta – mestrando do PPGSD/UFF

- 12:00h/14:00h – almoço

- 14:00h/16:00h - Diálogos entre a medicina, a lei e as associações
• Margarete Menezes – advogada, membro da APEPI
• Ricardo Ferreira – médico especialista em dor
• Emílio Figueiredo – advogado da Reforma, membro da PBPD

Comentador: Tiago Coutinho – antropólogo, pósdoc FIOCRUZ

Mediação: Monique Prado – mestranda do PPGSD/UFF

- 16:00h/16:30h – coffee break

- 16:30h/18:30h - Ativismo canábico no Rio de Janeiro
• Ronald Almenteiro – produtor cultural, organizador da Mostra das Histórias da Cannabis e do Coletivo João do Rio.
• Rodrigo Mattei – estudante de psicologia, ativista do MLM e músico do Planta na Mente
• Pedro Zarur – engenheiro, membro da ABRACannabis

Comentador: Flavia Medeiros – antropóloga, bolsista PNPD/PPGA

Mediação: Perla Alves – mestranda PPGSD/UFF

23 e 24 de novembro de 2017
Faculdade de Direito, Universidade Federal Fluminense
R. Pres. Pedreira, 62 - Ingá, Niterói

Quarta, 15 Novembro 2017 19:56

GENTE DAS AREIAS

O departamento de antropologia Cultural do IFCS UFRJ realiza no próximo dia 22 de novembro, de 2017 , a mesa de debate sobre o livro Gente das Areias. O evento contará com a presença de um dos autores o antropólogo Marco Antonio da Silva Melo (UFRJ e InEAC)  além das presenças de  Felipe Berocan Veiga (UFF e InEAC) , Desirée Guichard (UERJ) e Julia O´Donnel (UFRJ).

GENTE DAS AREIAS  trata do meio ambiente, da história e dos pescadores de Maricá, município no litoral do Estado do Rio de Janeiro, de 1975 - quando houve mortandade de peixes particularmente grave pela sua magnitude e consequências - a 1995.

A pesquisa sobre a pesca lacustre local gravitou ao redor de um drama social, cujo epicentro era o que os habitantes do povoado de Zacarias chamavam "a luta do tostão contra o milhão". O resultado final tornou-se um clássico moderno da antropologia brasileira, agora reeditado (revisto e aumentado) e novamente ao alcance dos pesquisadores e de todos que se interessam pelos processos sociais em que a preservação da cultura e da economia das comunidades se defronta com interesses do chamado progresso e da especulação imobiliária.

 

A mesa de debate GENTE DAS AREIAS ocorrerá no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) ,  Largo de São Francisco de Paula, n 1, sala 109 , com início marcado para ás 15 horas.

Quarta, 15 Novembro 2017 10:04

V SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO INCT INEAC

Acontecerá na Universidade Federal Fluminense, entre os dias 27 e 29 de novembro de 2017  o V Seminário Internacional do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC).  O evento conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

As inscrições podem ser feitas através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfpTtoIBbk8RB9mACmzVf03-LxXz6WC...

 

Confira abaixo a programação do evento:

PROGRAMAÇÃO

27/11/2017 – 2ª feira

Local: Auditório Bloco P - ICHF – Campus do Gragoatá

16h - Inscrições e Credenciamento
17h – Mesa de abertura
18h – Conferência de abertura: "Race and Racism in the American Criminal Justice" pelo Professor George Bisharat (University of California)

28/11/2017 – 3ª feira
Local: Auditório do NAB – Campus Praia Vermelha

09h às 12h – Mesa: Mídias, redes sociais e difusão do conhecimento.
14h às 17h – Grupos de Trabalho de SubProjetos do INCT-InEAC
18h – Mesa: Atores, campos e estratégias de intervenção social, política e acadêmica.

29/11/2017 – 4ª feira
Local: Auditório do NAB – Campus Praia Vermelha

09 às 12h – Mesa de trabalho: Articulação do INCT - Propostas e iniciativas.
14h às 17h – Grupos de Trabalho de SubProjetos do INCT-InEAC
17:30 – Mesa de Encerramento : Políticas de mobilização no campo da Ciência e Tecnologia

A Universidade Federal Fluminense/Instituto de Saúde de Nova Friburgo promove no próximo dia 22 de nove,br de 2017 o I SIMPÓSIO DE ÉTICA EM PESQUISA DO INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO. As incrições podem ser feitas no site Inscrições pelo endereço : www.isnf.uff.br. A atividade acontecerá entre  9 às 12:30h . A Universidade Federal Fluminense/Instituto de Saúde de Nova  Friburgo fica na Rua Dr. Silvio Henrique Braune, 22 - Centro, Nova Friburgo - RJ . Mais informações podem ser conseguidas pelos telefones (22) 98819-9958(22) e 2528-7166 / 7168 - Ramal 207.

Confira no cartaz toda a programação do evento.

O site do Ineac transcreve aqui o histórico pronunciamento do Magnífico reitor da UFF, professor Sidney Luiz de Matos Mello, na posse de Lenin Pires e Pedro Heitor Barros Geraldo, na Direção e Vice-Direção, respectivamente, do Instituto de estudos Comparados em Administração de Conflitos - IAC/UFF, no dia 8 de novembro de 2017, no auditório do Centro Biomédico da Universidade Federal Fluminense.

O discurso também pode ser acessado, legendado no youtube , pelo endereço: https://www.youtube.com/watch?v=niNAZWhHG9Q

As imagens são da estudante Karina Kakau.

 

 Bom gente, boa tarde. Hoje, quando olhei o celular cedo e vi a agenda, eu tive assim uma satisfação enorme.... Lenin, Kant, Pedro e o Wladmir e todos os colegas aqui presentes, eu até brinquei com a Glaucia que eu cheguei atrasado, porque eu estava esperando ela chegar, para que eu chegasse junto com a Glaucia. E ela estava tão atrasada quanto eu.
 Então tem alguns pontos que eu gostaria de destacar, além desse momento que eu acho que é muito importante para mim e creio que para todos que estão presentes, eu até esperava uma certa banda de música, ou uma coisa até mais contundente, mas eu até entendo que às vezes nós somos parcimoniosos com os nossos ganhos, com os nossos méritos, em geral nós reconhecemos muito mais os méritos dos outros do que os nossos próprios. Mas eu diria que eu esperava uma banda de música hoje aqui, ou alguma coisa desse nível.
Porque, o primeiro ponto que eu queria destacar é que a minha leitura desse instituto, desde a sua origem, ou pelo menos desde que eu milito na antropologia, vamos dizer assim, que também vem lá de trás, desde 1994, quando eu era Diretor do Instituto de Geociência, quando passamos pelos mesmos problemas para criação dos nossos programas de doutorado, e eu passei a militar na política da UFF, eu consegui fazer uma leitura da forma que a Escola Antropológica de Niterói, que a forma de se fazer antropologia aqui, era uma vanguarda de pensamento da nossa sociedade, da forma como teríamos que fazer uma leitura da nossa sociedade, e de como nós poderíamos fazer com que essa leitura e esse conhecimento pudesse de fato se capilarizar na sociedade. Então, eu tenho uma leitura de vanguarda sobre esse instituto, sobre a forma que nós fazemos ciencias sociais aqui na UFF em geral, óbviamente que na antropologia, e ouso falar, ao contrário de muitos que usam esse têrmo para outros temas, que é uma visão empreendedora.
As pessoas acham que empreendorismo está ligado a alguma coisa que vai privatizar, mas é uma visão de vanguarda, é uma visão empreendedora, e óbviamente esse tipo de ação requer dois elementos importantíssimos e que também nós negligenciamos. Um deles é a liderança, o Noam Chomsky fala que não existe esse negócio de liderança, liderança é o cara que chega ali no momento. Também não concordo que o sujeito tenha que ser assim parente do sol, primo da lua, mas eu acho que tem pessoas que exercem objetivamente uma liderança, do ponto de vista da sua capacidade de convencimento, da sua capacidade de encontrar meios para colocar projetos adiante, então observe que a liderança para que a gente colocasse esse projeto de Vanguarda, e que traduzisse no momento próprio com atitude, importantíssima, essa liderança sem dúvida para mim vai ser a do Kant.
Claro que com parceiros e estudantes, obviamente que se agregaram a esse projeto, Lenin, Ana Paula, Pedro, e tantos outros que óbviamente estão aqui, professores, etc, que conseguiram demonstrar e apresentar para nós uma capacidade de liderança muito grande, e que não pode estar desconectada com uma capacidade enorme de luta. Porque eu já vi liderança que morre na praia, no primeiro embate desiste, é muito comum, com o primeiro embate, simplesmente compõem. Vou compor aqui, ficar numa zona de conforto, e de fato isso não houve aqui, em momento nenhum na criação desse Instituto e, portanto, paa poder levar à frente uma ideia de vanguarda de como tratar a questão da nossa sociedade administrar conflitos, que na verdade é o cenário de futuro.
O cenário de futuro é cada vez mais a população maior, cada vez mais pessoas nas grandes cidades, quando você vê o fluxo para nossas capitais é enorme de forma que o país chegará aos 2020 praticamente um grande centro. E não é um privilégio nosso, esses conflitos não são um privilégio nosso, lá nos nossos amigos do hemisfério norte, no lado europeu, tem as imigrações, as populações que estão se movimentando em busca de melhores condições, etc. E que levaram, inclusive, a rompimentos na comunidade européia, porque a Inglaterra só saiu da comunidade européia porque havia um requisito de que ela teria que absorver população de migrantes dentro da Europa. E ela falou, “então estou fora”.
De forma que é uma visão de vanguarda, tem liderança e eu acho que essa liderança se renova, uma capacidade de luta absurda em todos os onstáculos que foram encontrados para que se chegasse a esse momento. Objetivamente, a criação de novos cursos que tem uma capilaridade hoje nacional enorme, tem reconhecimento internacional, também com a Pós graduação enviada para a CAPES, com toda a anuência da Universidade e do Conselho de Ensino e Pesquisa, então eu acho que esse é um projeto extremamente bem sucedido do ponto de vista dos seus ingredientes: uma grande ideia, um grande modelo de conceito, liderança, capacidade de luta e, portanto, isso faz com que você esteja preparado para olhar o futuro. Porque também quando você não tem as contradições e as coisas chegam de graça, a gente acha que as coisas vão chegar de graça sempre. Tem muita gente que gosta de viver a partir daquilo que vem de graça. Talvez esse seja um hoje dos nossos grandes problemas, das nossas contradições aqui no Brasil, porque a gente acha que tudo vem de graça. Principalmente para a classe média, porque ela chega e opa, resolvi a minha vida, tô bem, meu filho está num colégio privado, vai estudar numa escola federal, tá bem também, vai fazer uma viagem para a Europa e uma para os EUA lá, já foi para a Disney e resolveu o problema. Resolveu o problema, mas não resolveu !!
Nós vimos agora nessa crise, que não resolveu o problema !! Desemprego escalando horrores, redução abrupta de aporte de recursos para educação pública e ciência. Então o cenário é que nós precisamos de mais Institutos de Segurança Pública, mais liderança, mais capacidade de luta, mais capacidade de entender o que acontece na nossa sociedade e tentar administrar esse conflitos que vão escalar, não só aqui, mas mundialmente. Então eu diria que eu tenho a perspectiva e acho que é o grande desafio que se coloca para as pessoas que hoje vão continuar esse trabalho no instituto e muito provavelmente com o Antonio Cláudio à frente da Universidade. Eu diria que esse é o desafio, de colocar a Universidade num caminho de avanço para a sociedade, capacidade de luta, vanguarda, entendimento das coisas que acontecem. Não podemos nos colocar na situação de que no momento que o meu laboratório estiver legal, eu tenho Capes, eu vou uma vez para a Europa, eu vou uma vez para Portugal, resolveu o problema, resolveu o problema....não resolveu, não resolveu !!
O Jessé de Souza, eu não li livro todo e tal, ele é controverso em muitos aspectos, mas ele fala do momento da escravatura, e ele fala que um dos grandes problemas da sociedade é justamente o judiciário, classe média, professores inclusive, e o resto dos políticos, nós simplesmente estamos desconhecendo a necessidade de uma resistência a tudo que nós estamos encontrando por aí. Hoje as pessoas já tem medo de ir para a rua de novo, não estou conclamando ninguém ir pra rua agora, mas eu acho que as pessoas estão de fato receosas, e uma sociedade que se comporta dessa forma é um problema . Às vezes eu temo, eu que vou deixar a Reitoria agora em 2018, provavelmente trilhar outros projetos, eu diria que a minha maior preocupação é essa: a nossa capacidade de articulação na Universidade, no sentido de uma unidade e de entender o quanto essa universidade tem que agir como vanguarda para transformação dessa sociedade aonde vão escalar conflitos, definitivamente vão escalar conflitos.
Hoje eu postei de manhã no zap um sujeito empreendedor, do outro lado do empreendedorismo, mas ele é proprietário na Fórida, ele é bem sucedido e tal, e ele estava fazendo umas contas e eu fiquei assustado, eu nem sei se as contas batem, mas ele falou o seguinte: uma pessoa que ganha 10 mil reais, para o patrão ele custa 20 mil, e de impostos, com todos os impostos, além do imposto que é retirado dele, que seria cerca 27%, acima disso entra o imposto que ele consome a água, que ele paga a gasolina, que ele paga não sei o quê e fica no bolso dessa pessoa que ganha 10 mil reais, só 3 mil reais! Eu fiquei assustado, muito assustado ! Então, você vê, nós vamos escalar problemas, estamos escalando problemas e problemas que quando eu me vejo reivindicando recursos para ciência e tecnologia, reivindicando aquele Brasil, que era aquele Brasil que nós víamos em 2012, Brasil que viraria primeiro mundo, eu acho que a gente tem que se mobilizar internamente e ter uma visão permanente de transformação na nossa sociedade.
Eu confio que o Instituto de Segurança Pública, confio muito que esse Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos, que na verdade tem origem no INCT-InEAC, tem essa capacidade dentro da univeridade de ser universal, de ter essa capacidade dentro da universidade de ser transversal, ter uma visão abrangente da nossa sociedade e possa contribuir para que a UFF continue e milite fortemente junto a outras universidades do país, à sociedade, no sentido de transformações sociais no Brasil, que de fato nós vamos precisar muito.
Eu acabei assim meio laconicamente, mas por dentro, podem ter certeza que eu estou vibrando com esse programa. Porque eu falei da liderança do Kant, mas fui parcimonioso em relação a minha liderança, porque eu acho que sem ela esse Instituto não decolaria. Foi por acreditar, não no Kant, mas porque eu quase que tive aula de administração de conflitos, eu quase que tive aula, eu fui convencido pelo conteúdo, não pelas pessoas. Pelo valor objetivo disso, para a nossa polícia, para o entendimento da sociedade, eu entendi o conteúdo, o valor disso para a universidade e o que será para os nossos jovens formados, porque afinal de contas é isso que nós estamos produzindo, essa capacidade de transformação. Então queria dizer que estou muito feliz , me sinto hoje realizado, talvez tenha sido “a realização”, sacar um belo dia, a ideia de criar o Instituto, que todos aqui estavam cabreiros !! Todos aqui estava pensando: "Será que é bom ? Será que vai ter problema lá na frente? Poxa, nós só somos cinco, seis, sei lá quantos nós somos..." Qual o problema ? Qual o problema ? Você é pouco mas tem uma grande ideia, você é pouco, mas tem capacidade de lutar, você é pouco mas tem liderança. Então eu acho que eu tenho a expectativa de voltar depois de alguns anos e ver realmente esse instituto de Segurança Pública, Institudo Comparado em Adminsitração de Conflitos, “bombando”...
Gente, boa tarde para todos, mais uma vez desculpe o atraso, desejo um enorme sucesso, obviamente que nós vamos continuar militando juntos aí, em nome da universidade, educação, etc.
E eu estou muito feliz e parabenizo a todos aqui.

Acontece entre os dias 16 e 17 de novembro de 2017, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, o II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA PRAGMÁTICA NO CONE SUL - o espaço público em diversos contextos. A atividade contará com a participação de diversos pesquisadores vinculados ao InEAC e também vindos do exterior. O evento acontecerá no auditório do Bloco "P" do Campus do Gragoatá da UFF, em Niterói - RJ, entre 10h e 20 horas.  O seminário internacional tem como realizadores a UFF,  PROPPI, InEAC, NUFEP, Le Metro, PPGA e PPGDAP . Confira a programação completa no folder em anexo.

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