20 | 06 | 2025

Religiões de matriz africana veem adesão de brancos triplicar, mas mantêm identidade de resistência

Pesquisadora do INCT INEAC participa de reportagem especial sobre religiões de matriz africana no jornal O Globo

A antropóloga Ana Paula Mendes de Miranda, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordenadora do grupo GINGA/UFF e pesquisadora vinculada ao INCT INEAC, foi uma das especialistas entrevistadas na reportagem especial publicada no jornal O Globo, no dia 14 de junho de 2025, sobre a crescente adesão de pessoas brancas às religiões de matriz africana no Brasil.

A matéria, intitulada “Religiões de matriz africana veem adesão de brancos triplicar, mas mantêm identidade de resistência”, apresenta dados do Censo 2022 e discute as transformações socioculturais, a persistência do racismo religioso e os desafios enfrentados por comunidades de terreiro. Ana Paula contribuiu com sua análise ao destacar que, mesmo com a ampliação da presença de brancos, a lógica estrutural de perseguição, resistência e luta por reconhecimento permanece central nas religiões afro-brasileiras.

“Essa presença branca não desfaz o racismo religioso. O preconceito se dirige aos símbolos da religião e atinge todos que estão nos terreiros, mas de formas desiguais. A criminalização tem origem no racismo estrutural”, afirmou a pesquisadora na entrevista.

A participação de Ana Paula Mendes de Miranda na reportagem evidencia a importância da produção acadêmica vinculada ao INCT INEAC, especialmente no campo dos estudos sobre religião, direitos humanos e diversidade cultural. O GINGA/UFF, grupo coordenado por ela, tem se destacado por suas ações de pesquisa e intervenção social em diálogo com comunidades de terreiro e demais expressões da cultura afro-brasileira.

A reportagem completa pode ser acessada no site do jornal O Globo:
🔗 Leia a matéria na íntegra

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