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Violência Policial, “Vidas Negras Importam” e Formas de Resistência Donna Murch (Rutgers University): “Assata me Ensinou: Uma Retrospectiva do Movimento de Vidas Negras” Luciane Rocha (PPGSA/UFRJ/NECVU, Post-Doc): “Vida Negras (Não) Importam: Policiamento, o Sofrimento Negro e o Sistema de Justiça Criminal no Rio de Janeiro” Flavia Medeiros (InEAC/UFF): “We, the black people”: Direitos, Demandas e Ativismo na Cidade de São Francisco, Califórnia, Estados Unidos” Sharlia Gulley (Black Lives Matter - Los Angeles/Miami/Florida International University): “Desmilitarizando a Humanidade: Como o Aumento da Autonomia Comunitária e a Auto-Sustentabilidade Servem para Subverter o Capitalismo em uma Era de Super-Vigilância" Patrícia Oliveira (Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência): “Da Candelária à Cidade de Deus: 23 Anos de Resistência à Violência Policial” Moderadores: Jorge da Silva (InEAC/UFF) e Michel Misse (UFRJ) O seminário transregional "A Primavera Árabe encontra o Black Lives Matter no Rio de Janeiro: ativismos, espaços cívicos e direitos humanos" reunirá uma rede transnacional de pesquisa e ativismo para discutir efeitos, repercussões e perspectivas de recentes eventos e processos conhecidos como “Primavera Árabe”, também chamada de “Revolução do 25 de Janeiro”, que teve como centro a Praça Tahrir, no Cairo, Egito, em 2011; os protestos no Parque Taksim Gezi, em Istambul, Turquia, em 2013; e o movimento "Black Lives Matter" em várias cidades dos Estados Unidos, que produziram novas análises sobre racismo, pobreza, marginalização da juventude e criminalização cívica, bem como um novo modelo para a ação não-violenta e ocupação de espaço cívico.O objetivo deste seminário é refletir, discutir e desenvolver, a partir da exposição de pesquisas e experiências empíricas, uma estratégia de longo prazo para capturar e analisar dados com particular destaque para o policiamento, organização cívica, comunicação e mídia em torno de protestos e da segurança (digital e física) de seus participantes. Assim, a presente iniciativa de colaboração tem como objetivo analisar as melhores estratégias para o fortalecimento de movimentos e grupos de defesa dos direitos de reunião e acesso ao espaço cívico e avaliar os modos mais positivos de intervenção. O evento é transdisciplinar e conta com a participação de pesquisadores e especialistas de diversas áreas (antropologia, sociologia, ciência política, história, direito), mas, sobretudo, membros de movimentos sociais, jornalistas, ativistas, gestores públicos e estudantes para difundir e criar diálogos e propostas dinâmicas de promoção de direitos e reconhecimentos de formas mais democráticas e plurais. Dezembro de 2016