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"Primavera Árabe" e a Criminalização de Protestos em Perspectivas Transregionais Karim Ennarah (SOAS University of London): "A securitization do Espaço Público no Egito: Proibição de Protestos e Mudanças nos Padrões de Policiamento" Fernando Brancoli (UFRJ): “Leis Anti-Protesto Político, Estruturas de Milícia e Políticas de Segurança no Rio de Janeiro de Hoje: Um Espelho do Oriente Médio?” Lenin Pires (InEAC/UFF): “Decifra-me ou Te Devoro: As Mobilizações Políticas e as Disputas Pelo Sentido das Mudanças, no Brasil” Kristian Davis-Bailey (Black-Palestinian Transnational Solidarities Project - Detroit): "De Detroit a Dheisheh: Lições, Desafios e Sonhos para Organização Transnational" Moderadores: Sherene Seikaly (UCSB) e Miriam Alves (UFF) Palestras de Abertura Momen El-Hosseiny (Cairo University): “Protestos e Urbanismos no Egito: Arquitetura fechada e Cidadania Territorializada” Thenjiwe McHarris (Black Lives Matter): "Os Movimentos para ‘Vidas Negras’ nos Estados Unidos e os Desafios da Defesa de Direitos Humanos no Atual Contexto” Moderadora: Izabel Nuñez (UFF) O seminário transregional "A Primavera Árabe encontra o Black Lives Matter no Rio de Janeiro: ativismos, espaços cívicos e direitos humanos" reunirá uma rede transnacional de pesquisa e ativismo para discutir efeitos, repercussões e perspectivas de recentes eventos e processos conhecidos como “Primavera Árabe”, também chamada de “Revolução do 25 de Janeiro”, que teve como centro a Praça Tahrir, no Cairo, Egito, em 2011; os protestos no Parque Taksim Gezi, em Istambul, Turquia, em 2013; e o movimento "Black Lives Matter" em várias cidades dos Estados Unidos, que produziram novas análises sobre racismo, pobreza, marginalização da juventude e criminalização cívica, bem como um novo modelo para a ação não-violenta e ocupação de espaço cívico.O objetivo deste seminário é refletir, discutir e desenvolver, a partir da exposição de pesquisas e experiências empíricas, uma estratégia de longo prazo para capturar e analisar dados com particular destaque para o policiamento, organização cívica, comunicação e mídia em torno de protestos e da segurança (digital e física) de seus participantes. Assim, a presente iniciativa de colaboração tem como objetivo analisar as melhores estratégias para o fortalecimento de movimentos e grupos de defesa dos direitos de reunião e acesso ao espaço cívico e avaliar os modos mais positivos de intervenção. O evento é transdisciplinar e conta com a participação de pesquisadores e especialistas de diversas áreas (antropologia, sociologia, ciência política, história, direito), mas, sobretudo, membros de movimentos sociais, jornalistas, ativistas, gestores públicos e estudantes para difundir e criar diálogos e propostas dinâmicas de promoção de direitos e reconhecimentos de formas mais democráticas e plurais. Dezembro de 2016